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Para trilhar o caminho em direção ao futuro, todo negócio precisa focar no presente, identificando suas forças, fraquezas, ameaças e oportunidades. 

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É indispensável agir no momento presente, aprender com o passado e preparar-se para um ambiente imprevisível.

Autores, consultorias globais, analistas e outros se esforçam para antecipar o amanhã, com o objetivo de tentar controlar as implicações nos negócios e identificar questões que transformam a sociedade moldando-a. 

Foi o que fez o filósofo Zygmunt Bauman (1925-2017) que, desde os anos 90, já defendia e compreendia que estávamos atravessando um grande período de fluidez e instabilidade. 

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Uma década depois, nos anos 2000, ele publicou o livro “Modernidade Líquida” que trouxe uma enorme contribuição para a interpretação do comportamento da sociedade. A partir desse pensamento, é possível estabelecer um paralelo com o ambiente de negócios atual, porém, com um impacto ainda maior.  

Embora abordarmos mudanças e incertezas no ambiente de negócios seja comum e, por vezes, repetitivo, como já apontado por Bauman, isso é um fato incontestável. O ambiente de negócios muda rapidamente, impactando diversas áreas, incluindo as margens de lucro das empresas. Algumas empresas, inclusive, planejam ingressar no mercado com o objetivo de converter prejuízos iniciais em lucro a longo prazo.

Um exemplo disso é a estratégia de algumas empresas de reduzir drasticamente os preços dos produtos e serviços para conquistar mercado. Essa prática, porém, pode ser impraticável para concorrentes sem estrutura tecnológica, operacional e financeira sólida. 

Além disso, novos modelos de negócios surgem e podem engolir indústrias consolidadas que antes reinavam sozinhas em setores com mudanças lentas.

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O caso conhecido da Kodak, que perdeu espaço para as câmeras digitais, é um exemplo. O amplamente discutido caso das gigantes de locação de filmes, dizimadas com a chegada dos serviços de streaming, reforça que não se pode ignorar as transformações que ocorrem lentamente, muitas vezes imperceptíveis, mas capazes de provocar rupturas em negócios que duravam.

Despertar na mente dos empresários e estimular futuros administradores a usarem aplicarem o diagnóstico empresarial para encontrarem as reais causas que estão impedindo o crescimento, desmotivando pessoas, bloqueando a expansão dos negócios, aumentando os custos e tornando a organização pouco competitiva, é um desafio. Por isso, este conteúdo propõe de forma descomplicada apresentar o poder dessa ferramenta. 

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POR QUE FAZER?

O diagnóstico empresarial é um exame detalhado que verifica e interpreta informações sobre a empresa, permitindo a identificação de seus pontos fortes e fracos, oportunidades e ameaças, como mencionei no início do texto.

As turbinas foram ligadas na potência máxima, acelerando ainda mais a velocidade das mudanças. Reforçamos: a mudança é a única certeza, caracterizada por grande volatilidade e pela ausência de formas duradouras que existiam no passado.

Quando bem aplicada e com a contribuição da empresa, a ferramenta revela um oceano azul de oportunidades. No entanto, outro oceano também se revela, o vermelho, com questões que devem ser tratadas e corrigidas rapidamente. Muitas vezes, essas questões inquietam a empresa e as pessoas, bloqueando o futuro empresarial bem-sucedido como uma âncora. Essa análise mesmo que incomode, não pode deixar de ser realizada poorque fornece as bases para a definição de ações eficazes para o crescimento e a sustentabilidade do negócio.

COMO É FEITO?

Recomenda-se a contratação de um consultor externo, que vai apontar tudo aquilo que a empresa não quer enxergar. Essa é uma das atribuições deste profissional. Quando não estamos dentro do problema, sem envolvimento direto, conseguimos observar com mais clareza e objetividade. 

Para tanto, a colaboração das pessoas, dos gerentes e diretores é peça fundamental para que o diagnóstico não seja prejudicado com dados equivocados e percepções distorcidas.

De maneira bem geral, os passos são simples, o que não quer dizer que não exija muita energia e esforço do consultor. 

As etapas abaixo foram adaptadas da proposta de trabalho do Sebrae (Serviço Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). 

No entanto, há outras abordagens desenvolvidas por outros autores. Foram realizadas algumas adaptações para facilitar a aplicação.  

1- Imersão: Entender o funcionamento da empresa por meio de conversas formais e informais.

2- Coleta de Informações: Obter dados de vendas, planilhas, documentos, pesquisas internas e com clientes.

3- Análise de Dados: Momento de cruzar todos os levantamentos e interpretar tudo o que foi coletado.

4- Identificação dos Problemas: Estruturar de forma clara as falhas que devem ser corrigidas.

Proposta de Intervenção: Apresentar um plano de ação para execução.

5- Ação: Colocar em prática as soluções para reduzir os problemas com maior impacto na organização.

6- Monitorar: Levantar regularmente os impactos das ações para corrigir os rumos.

Inegavelmente a força do diagnóstico empresarial reside na capacidade da ferramenta apresentar, de forma concreta, o que, como e onde a organização deve atuar para destravar o seu crescimento. 

Isso ocorre a partir da identificação das amarras que a prendem ao passado e impedem sua ação no presente para conquistar novos mercados, aumentar a produtividade, eliminar os desperdícios, melhorar sua reputação, ampliar as margens de lucro, reduzir os custos e navegar com mais tranquilidade pelas oportunidades.

Claro que, devido à fluidez dos tempos e dos negócios, é necessário consultar a bússola, manter o sistema de radar e GPS sempre ligado para detectar os problemas, ativar o sistema de cartas náuticas eletrônicas, que apresentam os mapas de forma detalhada, e processar e interprestar as informações com os computadores de bordo. 

Dessa forma, quem estiver no comando dessa embarcação poderá agir com mais rapidez e evitar o afundamento do negócio.