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60% da mina 18, de sal gema, encontra-se com risco de desabamento, localiza-se embaixo da Lagoa de Mundaú.

Desabando, arrasta a lagoa para um buraco de quase mil metros, próximo de 35 outros buracos explorados. Isso ocorrendo, o tremor será sentido em toda Maceió, embora apenas sete bairros estejam interditados. É uma hipótese bastante possível.

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Há dois movimentos nessas minas: tetos caindo e também paredes. A cratera que está para cair é do tamanho equivalente a 200 piscinas olímpicas, ou seja, maior que o Maracanã.

O impacto disso é enorme. Embora se tenha dito que nas últimas horas o afundamento venha se estabilizando, mas não há segurança quanto a isso, podendo qualquer efeito climático ou outra causa acelerar o afundamento, tornando a área de grande risco.

O Grupo Braskem, que comprou a empresa Sal Gema, de capital internacional, que tinha autorização estadual desde 1971, no governo de Divaldo Suruagy, e que foi renovada até a poucos anos, exploraram por 40 anos essas minas. Chegou a hora de pagar a conta para reverter o dano. Está em curso a criação de uma CPI.

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Há ações nas Justiças Estadual e Federal. A justiça já está agindo, mas tem que ser mais rigorosa.
É um assunto que merece a atenção do Governo Federal urgente e da sociedade nordestina, pois é uma capital do Nordeste, em risco.

Conversei com um dos maiores técnicos do assunto, que está acompanhando o problema de perto, que leu o parecer do CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais), trabalhou em Brumadinho, entre outros problemas ambientais.

Maceió, no momento, é um dos maiores problemas ambientais do planeta, uma cidade em risco até o solo acomodar.

A desocupação de bairros em Maceió, com mais de 60 mil famílias, é o maior êxito urbano em tempos de paz, não gerados por guerra.

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É preciso mais respeito à natureza e às leis ambientais. Responsabilizar duramente os responsáveis. Estarei nessa luta, como defensor de causas ambientais, em defesa do Meio Ambiente, de Maceió e do povo nordestino.


Mais um alerta de que precisamos ter mais cuidado com a natureza.

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Minha solidariedade ao povo de Maceió!

Antônio Campos.
Advogado, escritor e membro da Academia Pernambucana de Letras e Ex-Presidente da Fundaj.