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Vivemos num momento de turbulência e isso nos conduz à angústia, à incerteza, que provocam sensações e mal-estar, falta de paz, alteração no humor e tristeza. Somos influenciados pela qualidade de vida e pelo lugar onde habitamos, sabemos que a bolha que vivemos esta furada e essa confusão externa tem afetado à população.

Possuímos rankings desastrosos quando o assunto é a saúde emocional: primeiro lugar em ansiedade, segundo em síndrome do pânico e a estamos entre uma das primeiras colocações mundiais em depressão e estresse. Um verdadeiro kit desgraça.

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Os conflitos aumentam e o governo cada vez mais perdido e tomando medidas paliativas, equiparando-se a função de enxugador de gelo. O despreparo dos governantes se reflete na população que agoniza e sofre. O desastre governamental é tamanho, que o processo na formação profissional é abaixo da normalidade, empurrando a nação para os rankings negativos.

O Brasil tem mais de 1,5 milhões de advogados, superando países populosos e economicamente maiores (seria para resolver as questões de conflitos internos?), tem um dos piores índices mundiais na educação, mas celebra o combate à miséria, tenta cuidar da fome, contudo, não cuida da saúde mental da população que luta no Sistema Único de Saúde (SUS) em busca de psicólogos, terapeutas e psiquiatras que, em contrapartida, prescreve milhões de receitas de tarja preta, viciando uma população levando à escravidão para consumir drogas produzidas pelas indústrias farmacêuticas. O Brasil é uma nação de angustiados e ansiosos.

A cultura do corpo evoluiu com a valorização da imagem, isso subtrai valores culturais, no entanto, o cérebro evolui com o aprendizado cultural onde as atividades neurais se desenvolvem ativando a cognição, essa falta e o comportamento narcísico formou guetos e multiplicou discípulos, independente da categoria social. Hoje, temos “robôs” que circulam entre nós programados e dominados pelo sistema, caminhamos para um abismo. Somos levados para os abatedouros, pois somos cegos e bobos guiados por grupos dominantes. Estamos deixando de ser humanos e nós transformando em alguma coisa que não sabemos ainda, pessoas sem empatia, caridade, intuição, racionalidade e nível cognitivo de idiota.

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Enquanto olhamos para o quintal do outro a desgraça entra em nossas casas e reina. A contemporaneidade controla e destrói os humanos que se matam em busca do pseudossucesso.

O governo simboliza a caverna de Platão: o povo acorrentado, olhando as sombras e achando que a realidade é essa, então, vive a sua angústia diária.