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O ano de 2023 foi confirmado como o mais quente registrado nos últimos 100 mil anos, pelo relatório do observatório Copernicus, da Europa. Os altos níveis de temperaturas recordes, já vinham sendo alertados pelos cientistas.

Segundo os dados, divulgados na terça-feira, 9 de janeiro, em 2023, todos os dias estiveram 1°C acima do nível pré-industrial de 1850 a 1900, pela primeira vez. Na metade do ano, os termômetros chegaram marcar mais de 1,5°C acima.

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No mês de novembro, foram identificados dois dias que marcaram 2°C mais quentes acima do nível, marcando os dias mais quentes em 100 mil anos.

“2023 foi um ano excepcional com recordes climáticos caindo como dominós. Não apenas 2023 foi o ano mais quente registrado, como é o primeiro ano com dias 1°C mais quentes do que a era pré-industrial. As temperaturas em 2023 provavelmente foram as mais altas ao menos nos últimos 100 mil anos”, destacou Samantha Burgess, vice-diretora do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus da União Europeia.

A explicação para a comparação com os 100 mil anos está na paleoclimatologia. São usados métodos que permitem estimar a temperatura de determinada época com a simulação do comportamento da atmosfera para climas passados.

A comparação com os últimos 100 mil anos encontra sua explicação na paleoclimatologia, utilizando métodos que possibilitam a estimativa da temperatura em períodos passados através da simulação do comportamento atmosférico.

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O documento do Copernicus revela um aquecimento violento, com diversos recordes diários e mensais quebrados.

A temperatura da Terra em 2023 ficou 1,48ºC acima do nível pré-industrial, antes do período de 1850 a 1900.

O relatório do Copernicus revela um aumento significativo da temperatura, marcado por quebras de recordes diários e mensais. Em 2023, a temperatura global da Terra ultrapassou 1,48ºC em relação aos níveis pré-industriais, referentes ao período de 1850 a 1900.

Isso é muito perto do 1,5ºC estabelecido por cientistas como “limite seguro” para evitar as consequências mais graves das mudanças climáticas.

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Esse limiar de aumento da taxa média de temperatura global foi estipulado no Acordo de Paris para até o final deste século e a previsão é que não fosse atingido antes de 2030.

O relatório do Copernicus revela um aumento significativo da temperatura, marcado por quebras de recordes diários e mensais. Em 2023, a temperatura global da Terra ultrapassou 1,48ºC em relação aos níveis pré-industriais, referentes ao período de 1850 a 1900.

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