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A primeira-dama do Brasil, Rosângela da Silva, a Janja, conseguiu mudar para São Paulo a tramitação do processo de danos contra o conselheiro do Corinthians Mané da Carne.

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A decisão veio da juíza Gabriela Jardon Guimarães de Faria, da Vara Cível do Foro de Pinheiros, nesta quarta-feira, 5.

Janja processa o conselheiro por danos morais e requer uma reparação de R$ 50 mil depois que ele postou ofensas contra ela nas redes sociais em 2022.

O processo vivia um impasse por causa da comprovação de residência da primeira-dama na capital paulista.

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A decisão de Jardon argumenta que, ainda que Janja more com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no Palácio da Alvorada, em Brasília, desde janeiro de 2023, ela comprovou nos autos o domicílio na cidade de São Paulo.

Ela alega ter tido a honra e imagem violadas por Mané, que publicou ofensas machistas, misóginas e que vão “além dos limites do direito constitucional à liberdade de expressão”.

Em dezembro de 2023, Mané escreveu no X (ex-Twitter): “Vamos aguardar esses anos com o sapo barbudo e a putana da Janja e os quarenta ladrões”.

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O conselheiro corintiano apresentou à Justiça, em fevereiro, um pedido de improcedência do processo movido pela primeira-dama. Ele nega os crimes e diz que não há teor misógino em sua publicação.

A advogada que representa Janja nessa ação é Valeska Zanin Martins, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin, indicado por Lula à vaga na Corte, em agosto de 2023.

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A reportagem tentou contato com Janja e com as juristas envolvidas no caso, além de Mané, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.

Estadão Conteúdo