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Em mais uma nova modalidade de golpe, através ligações telefônicas, bandidos estão telefonando em nome de um banco, informando que uma compra de algo valor foi realizada e que precisa da confirmação do pagamento.

A motivação seria roubar informações e dinheiros dos brasileiros. As informações são da CNN.

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Ao atender essas ligações e seguir as instruções fornecidas pelos golpistas, a vítima acaba realizando uma transação bancária que não estava prevista.

Além das chamadas telefônicas, os criminosos também utilizam outros meios de contato, como mensagens de SMS, e-mails e até WhatsApp, para solicitar confirmações de pagamento.

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Em contato com a CNN, o especialista, Arthur Igreja, observou que esse tipo de fraude tem se tornado cada vez mais sofisticada.

“Os golpistas utilizam diversas técnicas para criar uma falsa sensação de segurança, como usar o logo da instituição no perfil do WhatsApp ou incluir o nome do banco na abertura de mensagens SMS”, explica Igreja.

Ele acrescenta que, durante as ligações, é comum que os golpistas manipulem a identificação do número para parecer que é realmente o banco entrando em contato.

O QUE FAZER SE CAIR NO GOLPE DO BANCO?

Para lidar com a situação após cair no golpe, é importante saber que há formas de tentar recuperar o dinheiro.

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Se a transação foi feita via Pix, o Banco Central oferece o Mecanismo Especial de Devolução (MED).

A vítima deve registrar o pedido de devolução na sua instituição financeira em até 80 dias após a realização da transação.

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A instituição financeira, então, avaliará o pedido e poderá bloquear os recursos recebidos pelo golpista.

A análise do pedido é feita em até sete dias, e a vítima pode receber o valor total ou parcial de volta em até 96 horas, se o pedido for aceito. Caso contrário, o valor é liberado para o recebedor.

Se não for possível estabelecer contato direto com a instituição financeira ou se o pedido de devolução não for aceito, é crucial registrar uma denúncia.

Manter provas do golpe é essencial: capturas de tela de mensagens SMS, e-mails e conversas de WhatsApp devem ser guardadas, assim como o número da ligação e o extrato bancário que comprova a transação indevida.

A orientação de especialistas é sempre estar atento e verificar a autenticidade de qualquer comunicação recebida em nome de instituições financeiras para evitar cair em golpes cada vez mais comuns.

COMO SE PROTEGER?

A principal orientação do especialista para se proteger contra esse tipo de golpe é alterar a abordagem usual e buscar diretamente o banco.

“Se você está desconfiado de uma ligação dizendo que é um procedimento de segurança para confirmar uma transação, desligue e entre em contato diretamente com o canal oficial do banco”, recomenda Arthur Igreja.

Ele destaca que o principal problema desses golpes é que os criminosos fazem com que as vítimas iniciem a interação de maneira passiva, seja clicando em links enviados por mensagens ou atendendo a chamadas suspeitas.

Para evitar cair na fraude, Igreja sugere que as pessoas adote o procedimento inverso e façam o contato imediato com o banco pelos canais oficiais.