Isis da Silva Sobrinho, bebê de 5 meses. Foto: Reprodução
Em Cidade Ocidental, no Entorno do Distrito Federal, uma bebê de apenas cinco meses morreu nesta terça-feira, 6 de junho, após ser atacada por um cachorro vira-lata.
Segundo a Polícia Civil, os pais de Isis da Silva Sobrinho deixaram a bebê dormindo no sofá de casa enquanto saíam para fazer compras. Os responsáveis foram presos por homicídio culposo, que se caracteriza pela ausência de intenção de matar.
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Detalhes do caso
O tio da criança, presente na casa no momento do ataque, conseguiu resgatar Isis. Ela foi imediatamente levada ao hospital, mas não conseguiu resistir aos ferimentos.
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Segundo a vítima, o incidente ocorreu no local onde vende alimentos aos operários de uma construção no terreno da dona do cão.
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O incidente levou à abertura de um registro na delegacia da região para investigação da responsabilidade do tutor do animal.
Durante o depoimento à polícia, o tio relatou que estava em outra residência no mesmo lote e viu o pai da criança sair, mas não percebeu que a mãe também havia deixado a casa. Ao ouvir o choro da sobrinha, ele correu para verificar e encontrou a bebê no quintal sendo mordida e arrastada pelo cachorro.
Circunstâncias do ataque
De acordo com os relatos policiais, o cachorro da família estava preso, mas conseguiu escapar por um buraco na grade. Isis sofreu lesões graves na cabeça e partes do corpo foram dilaceradas, conforme informado pela equipe médica.
Os médicos, ao constatar a gravidade dos ferimentos, acionaram a Polícia Militar (PM). A delegada responsável pelo caso, Dilamar de Castro, afirmou que a polícia investigará todos os detalhes do que aconteceu antes da morte da criança.
“O que a gente vai fazer agora é tentar entender o que aconteceu anteriormente a morte dessa criança. Se houve algum evento além desse ataque do animal da família. O legista que fez a autópsia, disse que existem lesões que são compatíveis com o ataque de animal”, disse a delegada.
Reações e consequências
A avó de Isis, que preferiu não se identificar, declarou que o cachorro estava com a família há cinco anos e nunca havia atacado ninguém antes.
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“Nunca tinha acontecido dele fazer nada disso com ninguém. Brincava com todo mundo, era um cachorro que brincava”, disse a avó.
Além de serem presos por homicídio culposo, os pais também foram autuados por omissão na guarda de animal perigoso. O casal foi liberado após pagar fiança no valor de R$ 1.412.
