A governadora Raquel Lyra afirmou na noite desta quarta-feira, 7 de fevereiro, que a situação da greve dos policiais civis “está resolvida” após o TJPE determinar a suspensão da paralisação.
“Questão já resolvida, nós vamos fazer o carnaval mais seguro ainda do que o ano de 2023, que já foi um show. A gente garantiu a mesma segurança durante o réveillon e a gente tá trabalhando, serão mais de 67 mil lançamentos de jornadas extras, a gente vai tá trabalhando com toda nossa força operacional para garantir de Pernambuco, o carnaval mais seguro do Brasil”, disse a governadora.
A interrupção dos trabalhos estava programada para ter início a meia-noite da próxima sexta-feira (9), mas a Justiça anunciou uma multa diária de R$ 300 mil caso o movimento grevista decida parar as atividades.
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Segundo Áureo Cisneiros, presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE), há uma falta de diálogo por parte do governo com a classe.
Entre as reivindicações da categoria, estão melhorias nas condições de trabalho, aumento salarial e do contingente.
De acordo com o Sinpol, Pernambuco deveria ter 11 mil policiais. Entretanto, a categoria conta com um efetivo de 5 mil servidores.
“Esta é a primeira vez na história do sindicato que a categoria deflagra a greve porque um governo não quis abrir uma mesa de negociação. Durante a campanha eleitoral, a governadora prometeu tratar da segurança pública pessoalmente, mas não cumpriu sua promessa. Apesar de ter conhecimento do movimento dos policiais civis, a governadora não se mobilizou para resolver a situação. Os policiais civis merecem respeito. A partir da 0h da sexta-feira de Carnaval, os policiais civis entrarão em greve. A governadora é a responsável por essa situação, que prejudicará a segurança pública do estado”, declarou Áureo Cisneiros.
Segundo gestão da governadora, o diálogo e um cronograma para reabertura das mesas de negociações com representantes dos servidores será apresentado ainda em fevereiro, com o objetivo de discutir as pautas pleiteadas pela categoria.
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