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Ações e estratégias anunciadas pelo Governo do Estado para o combate à criminalidade foram questionadas nesta quarta, 3 de abril, em debate da Comissão de Segurança Pública da Alepe.
Com a participação de profissionais e representantes da sociedade civil, a audiência pública identificou gargalos do setor e recebeu demandas por valorização de policiais, ampliação dos efetivos e melhorias em políticas públicas consideradas ineficazes.
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Autora do pedido para a realização do debate, a deputada Delegada Gleide Ângelo (PSB) ressaltou que, em 2023, houve redução nos indicadores de violência em todo o Brasil, com exceção de cinco estados – sendo Pernambuco um deles.
Para ela, isso coloca em xeque a efetividade do programa Juntos Pela Segurança, o plano de defesa social anunciado pelo Governo do Estado no ano passado.
“O plano ainda tem muitos vazios, muitas perguntas sem respostas. A gente não sabe exatamente e continua sem saber como é feito o monitoramento, qual a meta de diminuir mês a mês. Só sabe que prevê reduzir crimes em 30% até 2026”, disse a parlamentar, após presidir a audiência pública.
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Representando a Polícia Civil e a Secretaria de Defesa Social, a delegada Beatriz Leite afirmou que o Juntos pela Segurança tem como prioridades reduzir as mortes violentas, os crimes contra o patrimônio, a violência contra a mulher e os roubos e furtos de veículos.
De acordo com ela, há reuniões semanais de monitoramento e análise dos indicadores de violência com a participação da governadora e da vice-governadora Priscila Krause.
“Já estamos mostrando um grande avanço na redução dos crimes contra o patrimônio e estamos na luta para diminuir o de mortes violentas, que sabemos que ainda é alto. Todas as operativas estão muito comprometidas na redução desses índices.”, afirmou a subchefe da Polícia Civil.
Durante a discussão, o deputado Coronel Alberto Feitosa (PL) citou exemplos de localidades como Nova York, Colômbia, El Salvador e os estados de São Paulo e Goiás para exemplificar a importância da articulação de diferentes instituições públicas, lideradas pelo Poder Executivo, no combate à criminalidade.
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“Em todos locais do mundo onde houve redução na violência houve um engajamento explícito do poder público”, reforçou.
Assembleia Legislativa de Pernambuco
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