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María Corina Machado, líder opositora na Venezuela, expressou gratidão ao presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva na sexta-feira, 29 de março, por sua posição contra a inelegibilidade de Corina Yoris, a candidata que ela havia indicado para as eleições presidenciais deste ano no país.

Em uma postagem na rede social X (antigo Twitter), ela também estendeu seus agradecimentos aos presidentes Emmanuel Macron da França e Gustavo Petro da Colômbia.

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Pedido de reunião

O embaixador da Venezuela no Brasil, Manuel Vadell, pediu uma reunião com o diplomata Celso Amorim, assessor de relações internacionais do governo Lula, para discutir as críticas do Planalto e do Itamaraty à ditadura chavista, depois que Caracas impediu a inscrição da candidatura da opositora Corina Yoris à presidência, no dia 25.

Corina foi indicada por María Corina Machado, a principal líder opositora da atualidade, para disputar as eleições de 28 de julho, depois de o regime ter barrado Machado de disputas eleitorais por 15 anos.

No ano passado, Maduro tinha se comprometido no chamado Acordo de Barbados, mediado pela Noruega e apoiado por Brasil, União Europeia e Estados Unidos, a realizar eleições livres e justas, com participação da oposição.

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O combinado, no entanto, não foi cumprido. Após a força demonstrada por María Corina nas primárias da oposição em dezembro, Maduro ampliou a repressão, prendendo opositores e dissidentes venezuelanos, além de inabilitar a rival e impedir a candidatura de sua sucessora.

Na última terça-feira, 26, pela primeira vez desde que Lula voltou ao Planalto, o governo criticou abertamente a ditadura venezuelana, por meio de uma nota do Itamaraty.