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O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou nesta quinta-feira, 1º, que se expressou mal ao afirmar que a deputada Tabata Amaral (PSB-SP) seria “um caos” administrando a capital, sem experiência, e que não poderia usar como argumento ser namorada do prefeito de Recife, João Campos (PSB).
“Eu coloquei mal, ficou parecendo uma fala machista”, disse Valdemar ao Estadão.
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“Como ela é mulher, ficou parecendo que eu estava fazendo uma declaração machista. Não foi a intenção, mas não deveria ter falado. Acho que ela (Tabata Amaral) é uma excelente pessoa, mas não é fácil ser prefeito”, afirmou, após a repercussão negativa da declaração.
Em entrevista à GloboNews na quarta-feira, 31, Valdemar Costa Neto afirmou que a pré-candidata à Prefeitura não tem a experiência necessária para gerir a capital paulista.
Em seguida, disse que a deputada não poderia argumentar, como contrapartida à falta de experiência, que namora João Campos, chefe do Executivo de Recife e, segundo pesquisas de opinião, um dos prefeitos de capitais mais bem avaliados do País.
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“Nunca passou por um órgão público, por uma administração municipal. Aí ela (Tabata) vai dizer: ‘Mas o meu namorado, prefeito de Recife, é o prefeito de capital mais bem avaliado do País'”, disse Valdemar.
Em resposta às declarações do dirigente partidário, Tabata gravou um vídeo no qual considerou a fala “ridícula”.
“Como não tem uma vírgula para falar da minha vida pessoal ou pública, vão falar do meu namorado”, disse a deputada federal em publicação que recebeu o apoio até de Marta Suplicy, possível adversária de Tabata nas urnas na chapa encabeçada por Guilherme Boulos (PSOL-SP).
Ao Estadão, Valdemar afirmou que apenas elencava as dificuldades que permeiam a responsabilidade de estar à frente de um Executivo municipal.
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“Prefeito é um ‘varejo danado’. É muito diferente de um governo de Estado ou mesmo da Presidência da República”, disse.
Tabata, segundo ele, é uma “excelente pessoa”, mas falta à deputada vivência na política municipal.
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“Ser prefeito sem experiência é difícil.”
Valdemar alega que desenvolveu o raciocínio a partir de declarações públicas de Tabata Amaral elogiando João Campos, mas reconhece que “colocou mal” o comentário.
Valdemar é um dos principais articuladores da candidatura à reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB).
O dirigente do PL media um acordo entre Nunes e Jair Bolsonaro para que o vice na chapa seja um nome de agrado do ex-presidente, de forma a atrair o eleitorado bolsonarista da capital.
No momento, o mais cotado é o coronel da reserva da Polícia Militar Ricardo Nascimento de Mello Araújo, ex-diretor da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp).
Nunes elogiou as credenciais de Mello, mas evitou cravar o nome do coronel como seu vice.
Estadão Conteúdo