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Após o ataque a tiros que matou uma estudante de 17 anos e deixou três pessoas feridas, em uma escola em Sapopemba, zona leste de São Paulo, nesta segunda-feira, 23 de outubro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), admitiu falhas na segurança da rede estadual.

Também prometeu contratar mais psicólogos e estuda a entrada de profissionais de segurança privada para atuação na rede estadual.

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“Num primeiro momento, a gente vai aproveitar o contrato que nós já temos e aditivar, que é o caminho mais rápido. Então, a gente traz mais psicólogos para dar mais assistências”, disse.

As aulas na Escola Estadual Sapopemba serão interrompidas por dez dias, segundo o governo estadual.

O governador reconheceu que as medidas adotadas até agora não estão surtindo efeito.

“Além do sentimento de tristeza, fica o sentimento de frustração. É hora de rever tudo o que a gente está fazendo para que a gente evite novas ocorrências. A gente não pode deixar que esse tipo de coisa aconteça. A escola tem de ser um lugar seguro”, disse Tarcísio.

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“A gente tem que combater o bullying, a gente tem de combater a homofobia e, depois de uma situação dessa, você chega à conclusão de que ainda não somos capazes.”

Por outro lado, o governador afirma que 165 suspeitas ou tentativas de ataques a escolas foram evitadas desde março, quando um aluno de 13 anos matou uma professora na Vila Sônia, zona oeste. “Aí alguém pode perguntar, mas o governo falhou? Provavelmente nós falhamos.”

O secretário de Educação Renato Feder afirma que a escola não identificou sinais de que o atirador fosse um potencial agressor, e disse ainda que a escola contava com atuação regular de uma psicóloga e que não tinha conhecimento das ameaças.

“Nós tivemos 15 atendimentos no último mês da psicóloga, houve treinamento contra agressão ativa na comunidade escolar.”

Estadão Conteúdo

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