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O Sindmetro-PE denuncia a Direção da CBTU/Recife por orientar a Polícia Ferroviária Federal a abrir as estações no horário das 5h, o que segundo o sindicato é  algo que não é autorizado. A categoria ainda define a atitude como ilegal e irresponsável.

Os metroviários que estão em greve por tempo indeterminado, mas operando com 100% da frota nos horários de pico, conforme determinou o TRT6 (Tribunal Regional do Trabalho 6º Região), que as estações sejam abertas às 5h30.

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Em contato com o Portal de Prefeitura o Sindemetro alega que qualquer acidente ou tragédia que aconteça com os usuários do metrô, antes das 5h30, será integralmente de responsabilidade da direção da CBTU.

Ainda de acordo com os metroviários, a atitude tem causado apreensão aos Chefes de Estações que são os responsáveis da abertura das estações, bem como, aos maquinistas, chefes de postos e ASOs.

A denúncia foi encaminhada ao Presidente do Sindmetro-PE, Luiz Soares e o nome do trabalhador será preservado, para que não haja nenhuma retaliação ao denunciante.

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Confira a mensagem enviada pelo trabalhador:

Prezado Sr Luiz Soares,

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Informo que hoje, 19 de agosto, quando cheguei na estação Werneck às 5h e 10 min, enquanto aguardava o horário combinado no TRT6 (Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região) para desempenhar minhas funções, o vigilante – seguindo orientação do seu supervisor imediato, abriu a estação antes do horário acordado sem autorização, consentimento e mesmo sem informar a nenhum funcionário da CBTU presente. A bilheteria ainda estava fechada. A CP (Chefe de Posto) desceu e fechou a estação quando soube do ocorrido.

Após a reabertura no horário acordado. O supervisor da BBC (empresa contratada responsável pela segurança do Metrô) esteve na estação e informou que estava cumprindo ordens do CCM (Centro de Controle e Monitoramento), inclusive para abrir sem bilheteria aberta, ou seja, abdicando da renda (erário público).

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Solicito providências para que esse tipo de assédio não ocorra novamente. E que a empresa cumpra o acordo que ela mesma solicitou no TRT6.