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O governo britânico hesitou em chamar a China de ameaça para o Reino Unido, seguindo a revelação de que um pesquisador no Parlamento foi preso no início do ano devido a suspeita de estar espiando para Pequim.

Em resposta, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, disse que “a atividade de espionagem chinesa no Reino Unido é inexistente. Instamos o lado britânico a parar de espalhar informações falsas e a parar com a sua manipulação política anti-China e a sua difamação maliciosa.”

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A prisão pela suposta espionagem perturbou os esforços do governo britânico para aliviar as tensões com Pequim. A secretária para Negócios e Comércio do Reino Unido, Kemi Badenoch, disse que o Reino Unido deveria evitar chamar a China de “inimiga” ou usar linguagem que pudesse “aumentar” as tensões.

“A China é um país com o qual fazemos muitos negócios”, disse Badenoch à Sky News. “A China é um país significativo em termos de economia mundial. Tem assento no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Certamente não deveríamos descrever a China como um inimigo, mas podemos descrevê-la como um desafio”.

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O governo retirou o investimento da China de setores-chave, como as centrais nucleares britânicas e a sua rede de telefonia móvel 5G. Os conservadores mais agressivos querem ir mais longe e declarar Pequim uma ameaça, em vez de um “desafio”, a palavra que o primeiro-ministro, Rishi Sunak, prefere.

Britânicos anunciam investimento no Fundo Amazônia

O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, anunciou que o país investirá no Fundo Amazônia. O valor será de 80 milhões de libras, cerca de R$ 500 milhões. O premiê afirmou que a entrada do Reino Unido no fundo é um reconhecimento ao trabalho e à liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no tema da preservação ambiental.

Sunak e Lula reuniram-se, no início de maio, em Londres. O presidente foi à capital britânica naquele momento para acompanhar a cerimônia de coroação do rei Charles III, na Abadia de Westminster.

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Conteúdo Estadão