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A Polícia Federal (PF) vai intimar o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) para ser ouvido nas investigações sobre o uso da estrutura da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionagens ilegais durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Ramagem foi diretor-geral da Abin de julho de 2019 a março de 2022.

Nesta sexta-feira (12), o pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro pelo PL minimizou as investigações, afirmando que o relatório da PF traz “ilações e rasas conjecturas”.

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Segundo a PF, durante a gestão de Ramagem, uma organização criminosa se infiltrou na Abin para espionar adversários do clã Bolsonaro, como autoridades e jornalistas, sem aval da Justiça.

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O relatório aponta que foi encontrada uma gravação de uma reunião entre Ramagem e o ex-presidente Jair Bolsonaro, discutindo um plano para abrir procedimentos contra auditores da Receita Federal.

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Esses auditores foram responsáveis por elaborar o documento que embasou a investigação das “rachadinhas” contra Flávio Bolsonaro.

Tiro na cabeça de Moraes

A Polícia Federal identificou uma conversa entre dois investigados no caso da “Abin paralela” na qual um policial e um militar do Exército afirmam que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, merecia “algo a mais”: um “head shot”. A expressão, que significa “tiro na cabeça”, é comumente usada por jogadores de jogos de tiro.

O diálogo ocorreu entre o agente da PF, Marcelo Araújo Bormevet, e o militar do Exército, Giancarlo Gomes Rodrigues.

Esta conversa consta no inquérito da PF que embasou a prisão da dupla e de outros acusados durante a nova fase da operação que investiga o caso, realizada na quinta-feira (11).

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