Em 2021, o PIB das 27 unidades da federação (UFs) foi positivo e as maiores altas foram no Rio Grande do Sul (9,3%), Tocantins (9,2%) e Roraima (8,4%).

Seis Unidades da Federação trocaram de posição entre 2020 e 2021. Rio Grande do Sul, que havia caído para a quinta posição em 2020, voltou a ocupar a quarta em 2021, trocando de posição com o Paraná. Mato Grosso, pelo segundo ano consecutivo, avançou mais uma posição para a 11ª, ultrapassando Pernambuco (12ª). Acre também subiu uma posição, para a 25ª, e o Amapá caiu para a 26ª.

O menor PIB per capita foi o do Maranhão (R$ 17.471,85) e o maior, do Distrito Federal (R$ 92.732,27) ou 2,2 vezes a média do país.

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As cinco Grandes Regiões registraram crescimento em volume em 2021 e o Sul liderou, com 6,5%, sobretudo devido ao desempenho do Rio Grande do Sul. O Centro-Oeste teve a menor variação (1,9%) devido ao resultado negativo na agropecuária.

O PIB do Sudeste cresceu 4,8% (mesma taxa de Brasil), mas São Paulo (4,7%) e Rio de Janeiro (4,4%) tiveram taxas inferiores à média nacional. Já Espírito Santo e Minas Gerais, cresceram 6,0% e 5,7% respectivamente.

A Região Norte teve aumento de 5,2%, e apenas em Rondônia (4,7%) e no Pará (4,0%), o resultado foi inferior à média nacional.

A variação média na Região Nordeste foi de 4,3%. Alagoas teve o maior acréscimo em volume (6,3%), e Pernambuco obteve a menor taxa (3,0%).

Pelo quinto ano seguido, a remuneração dos empregados perdeu participação na composição do PIB do país pela ótica da renda, chegando a 39,2%. Foi a primeira vez na série histórica, iniciada em 2010, que essa proporção foi inferior a 40% do PIB.

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A participação da remuneração dos empregados no PIB recuou em todas as grandes regiões e a queda mais intensa foi no Centro-Oeste, onde essa participação recuou de 43,8%, em 2020, para 40,4%, em 2021.