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O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus, expressou na Cúpula Mundial de Governos em Dubai, até o dia 14 de fevereiro, a convicção de que o surgimento de uma nova pandemia causada pela Doença X é apenas uma questão de tempo.

Ele afirmou aos participantes que não há incertezas sobre a ocorrência de um novo agente patogênico e uma subsequente pandemia.

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Tedros destacou que “a preparação global para uma nova pandemia ainda é insuficiente” e enfatizou a urgência de um acordo sobre um tratado global até maio. Além disso, ele expressou perplexidade diante das alegações de que essa iniciativa representaria uma tentativa de aumento de poder por parte da OMS.

Quanto ao “Tratado Mundial”, Tedros o descreveu como uma “missão crucial para a humanidade”.

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Sobre a nova pandemia: Doença X

“Pode ser causado por um vírus influenza ou um novo coronavírus ou um novo patógeno que ainda nem conhecemos — o que chamamos de Doença X”, explicou Tedros. 

A Doença X é um vírus hipotético “substituto” que ainda não surgiu, porém os cientistas alertam que pode ser até 20 vezes mais letal que o Covid-19. Há cerca de oito anos, foi incluída na pequena lista da Organização Mundial da Saúde (OMS) de agentes patogênicos para investigação, que poderiam desencadear uma “grave epidemia internacional”, conforme comunicado de imprensa da OMS em 2022.

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“Atualmente, o mundo permanece despreparado para a próxima Doença X e para a próxima pandemia”, afirmou Tedros, enfatizando que a Doença X não é uma novidade.

A Cúpula Mundial de Governos almejou alcançar um acordo durante a Assembleia Mundial da Saúde de 2024, o órgão decisório da OMS, que está programada para ocorrer em 27 de maio, de acordo com o The Guardian.

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No entanto, Tedros lamentou que o ímpeto tenha sido diminuído por posições inflexíveis e “uma enxurrada de notícias falsas, mentiras e teorias da conspiração”.

Durante a reunião do conselho executivo da OMS em Genebra, ele ainda destacou que “o tempo é muito curto e há várias questões pendentes que precisam ser resolvidas”.

Se não houver um consenso entre os líderes mundiais, o objetivo de estabelecer um “tratado global” pode falhar. “As gerações futuras não nos perdoarão por isso”, concluiu Tedros.

Da redação do Portal com informações do site guiame