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O Centro Carter declarou na terça-feira, dia 30 de julho, que não pode verificar os resultados das eleições na Venezuela, nas quais o presidente Nicolás Maduro foi declarado vencedor pela autoridade eleitoral. O centro apontou para uma “ausência de transparência” no processo de divulgação dos resultados.

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A falta de divulgação dos resultados desagregados por assembleia de voto foi classificada como uma grave violação dos princípios eleitorais. O Centro Carter destacou que enviou 17 especialistas e observadores à Venezuela a partir de 29 de junho, com equipes baseadas em Caracas, Valência, Maracaibo e Barinas.

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A declaração também enfatizou que os padrões internacionais não foram cumpridos em nenhuma fase do processo eleitoral, violando diversos preceitos da legislação nacional.

O Centro Carter criticou ainda a parcialidade demonstrada pelo CNE em favor do partido no poder e contra as candidaturas da oposição.

A declaração do Centro Carter surge em um contexto de crescente pressão internacional sobre a Venezuela, com críticas sobre a falta de transparência e exigências para que Maduro e o CNE revelem os registros eleitorais. Nos últimos dois dias, opositores organizaram protestos massivos, alegando que seu candidato, Edmundo González, venceu o atual presidente.

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O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) havia convidado o Centro Carter para observar as eleições após o acordo de Barbados, assinado em outubro de 2023. Além do Centro Carter, apenas uma pequena delegação das Organizações das Nações Unidas (ONU) estava autorizada a monitorar o pleito, mas até o momento a ONU não comentou os resultados.

Estadão Conteúdo

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