O pré-candidato ao Governo de Pernambuco, Miguel Coelho, defendeu nesta quarta-feira, 8 de junho, a implantação do bilhete integrado no transporte público da Região Metropolitana do Recife, interligando os diferentes modais. Durante sabatina do UOL/Folha, ele anunciou que pretende adotar o modelo no qual o passageiro paga apenas uma tarifa, mas pode usar os diferentes tipos de transporte durante um período de tempo.

“Hoje, se você pegar o ônibus dentro do terminal é um preço. Mas fora do terminal o preço é mais caro. Essa lógica está errada. Então, você tem que fazer um bilhete integrado em que o passageiro paga uma tarifa para usar todos os modais dentro daquela janela de tempo e que o leva para onde precisa ir. E, claro, de acordo com cada trecho, haverá uma monetização específica”, explicou o pré-candidato.

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Miguel Coelho acrescentou que o transporte complementar precisa ser incluído no sistema público da Região Metropolitana.

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“Hoje, você tem modais, como trens e metrôs, que não comunicam com os alternativos, ou seja, com as vans que também fazem esse transporte. Antes de discutir tarifa única, precisamos discutir sistema de transporte, que é muito deficitário em Pernambuco, principalmente na Região Metropolitana”, concluiu Miguel.

Miguel Coelho garante assumir e finalizar Adutora do Agreste; a obra foi iniciada desde 2015

O pré-candidato a governador Miguel Coelho garantiu que vai concluir a Adutora do Agreste, obra executada pelo Governo de Pernambuco com recursos da União para levar a água da transposição do rio São Francisco para 2,2 milhões de pessoas, caso seja eleito.

A intervenção passa por problemas há anos e é um clamor dos pernambucanos. O anúncio foi feito por Miguel na sexta-feira, 3 de junho, em Arcoverde, onde está localizado o reservatório Ipojuca, que vai abastecer a adutora.

Sem o sistema, a água captada no São Francisco e que percorre o Ramal do Agreste, inaugurado em outubro do ano passado, não chega às torneiras. Por isso, o pré-candidato defendeu a urgência da conclusão da obra iniciada em 2015 e que segue a passos lentos.