Neste sábado, 1º de junho, Marília Arraes, vice-presidente nacional do Solidariedade, anunciou o apoio do partido à prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado (PT). Em seu discurso, Arraes enfatizou a importância da união e indicou que a sigla está aberta para aqueles que estão insatisfeitos.

Marília Arraes justificou sua decisão de apoiar a prefeita em vez do deputado estadual Luciano Duque (SD), que lançou sua candidatura sem o aval do partido. Segundo ela, enquanto Duque preferiu seguir sozinho, Márcia Conrado buscou diálogo e apoio do Solidariedade.

“As escolhas da política, a gente escolhe com essas consequências. A partir do monento que a gente se afasta de um projeto e escolhe andar sozinho, esse projeto, com certeza, vai andar junto com outras pessoas. E foi isso que a gente fez”, disse.

A ex-deputada encarou com tranquilidade o fato de estar compartilhando o mesmo palanque que a governadora Raquel Lyra (PSDB) no município.

“Política se faz unindo, somando e olhando para frente”, disse.

Márcia Conrado enfatizou sua histórica relação de diálogo com Marília Arraes, explicando que sua decisão de não apoiar a candidatura da dirigente do Solidariedade para o Governo do Estado em 2022 foi baseada em compromissos prévios com outro grupo político, a Frente Popular, liderada pelo então candidato Danilo Cabral.

Em uma observação direcionada ao adversário político e deputado estadual Luciano Duque, a prefeita destacou que “neste palanque não se faz vitimização”.

Luciano Duque tem criticado a postura de Marília e da prefeita na articulação da aliança estabelecida recentemente.

“A gente tem que olhar para o futuro, deixar de se vitimizar e assumir. Na vida ou a gente é conrajoso ou medroso”, afirmou.

A líder se reuniu com o ex-deputado Sebastião Oliveira (Avante), o deputado federal Fernando Monteiro (PP), o ex-prefeito Carlos Evandro, o presidente do Solidariedade local, Waldir Tenório, e o atual vice-prefeito, Márcio Oliveira.