O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está programando uma reunião com os reitores das universidades federais e dos institutos federais para quinta-feira, 6 de junho. Este encontro ocorre em meio a uma controvérsia sobre os salários dos professores do ensino superior e uma greve que já dura 50 dias até a terça-feira, 4 de junho.

A reunião, conforme levantado pelo Metrópoles, incluirá temas como a greve em curso e a negociação do reajuste salarial dos professores das universidades e institutos federais, além dos repasses governamentais para o ensino superior, abrangendo áreas como pesquisa, ensino e infraestrutura.

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Além do reajuste salarial e da reestruturação da carreira, as demandas incluem um aumento nos investimentos nas universidades e nos institutos federais, argumentando a falta de recursos para desenvolver pesquisas e manter as instituições funcionando adequadamente.

Recentemente, o governo se reuniu com entidades sindicais, mas declarou que não haveria espaço no orçamento para aumentos salariais este ano em nenhuma categoria.

As entidades decidiram continuar com a greve até que todas as suas reivindicações sejam atendidas. Enquanto isso, o governo se comprometeu a continuar as discussões, mas sem definir uma nova data para uma reunião.

Até o momento, segundo dados do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) e do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), a greve afeta significativamente o funcionamento de várias universidades federais, institutos federais e centros federais de educação tecnológica.

Houve uma tentativa de acordo de reajuste salarial entre o governo e uma entidade sindical, a Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes), mas isso foi suspenso por uma decisão judicial que alegou que os professores não representados pela entidade seriam prejudicados.

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O impasse persiste, com as entidades sindicais rejeitando a proposta do governo e reafirmando suas próprias demandas por reajuste salarial.