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Um homem foi condenado por tentar furtar dinheiro de um velário em uma igreja de Santos, São Paulo. A decisão foi proferida pelo juiz Fernando Cesar do Nascimento, da 1ª Vara Criminal de Santos, que ressaltou a gravidade do crime devido ao local em que ocorreu, resultando no aumento da pena do réu.

Um velário é um espaço em igrejas e capelas onde as pessoas acendem velas como parte de suas orações, pedidos ou agradecimentos.

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O réu foi pego em flagrante ao tentar roubar o dinheiro do velário, quando utilizou um suporte de ferro de extintor para quebrar o cadeado do cofre onde as doações eram guardadas.

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Pessoas presentes, incluindo o padre, conseguiram detê-lo antes que ele conseguisse pegar o dinheiro.

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Após a prisão em flagrante, o réu teve a prisão preventiva decretada durante a audiência de custódia. No entanto, considerando a ausência de violência no crime e conforme a recomendação 62/20 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ele foi liberado provisoriamente.

Na sentença, o juiz baseou-se em provas como o boletim de ocorrência, auto de exibição e apreensão, laudo pericial do local e depoimentos, especialmente do padre e do guarda municipal.

Devido aos antecedentes criminais do réu, a pena-base foi fixada em quatro anos de reclusão e 20 dias-multa, conforme o artigo 155, § 4º do Código Penal. No entanto, por se tratar de tentativa de furto, a pena foi reduzida em um terço, resultando em três anos, um mês e 10 dias de reclusão, mais 15 dias-multa, a serem cumpridos em regime semiaberto.

O juiz destacou que a escolha de uma igreja como alvo torna a ação ainda mais repreensível, refletindo a indiferença do réu em relação à comunidade.

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O réu pode recorrer em liberdade, e a reparação dos danos materiais foi estabelecida em um terço do salário mínimo.