Em um painel realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta terça-feira, 6 de agosto, o ministro da Fazenda em exercício, Dario Durigan, destacou a importância da autonomia do Banco Central (BC) e a necessidade de uma transição de gestão sem “arroubo político”.

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Durigan está substituindo o titular da pasta, Fernando Haddad, que se encontra de férias.

O atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), concluirá seu mandato este ano. Ele será substituído por um indicado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Durigan enfatizou que essa transição deve ser conduzida com responsabilidade, preservando a autonomia da instituição.

“Como se protege o Brasil? A gente tem que fazer as transições – seja a transição democrática, como foi feito de 2022 para 2023, seja a transição da autoridade monetária – com responsabilidade e sem arroubo político”, declarou.

Durigan ressaltou que a autonomia do Banco Central é crucial para garantir um ambiente de diálogo técnico e afastado de influências políticas.

“Somos a favor da autonomia do Banco Central, porque a autonomia do Banco Central garante que não haja oposição política no Banco Central, que haja diálogo técnico, que haja entendimento. Isso é muito importante neste momento do país”, finalizou.