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No domingo (10), o presidente francês, Emmanuel Macron, expressou seu respaldo à nova legislação sobre o “fim da vida”, que permitirá o que ele denominou como “assistência para morrer”.

O projeto de lei, a ser apresentado em maio, é resultado de um relatório do ano anterior que revelou o apoio majoritário dos franceses à legalização das opções de término da vida.

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Em uma entrevista divulgada pelos jornais franceses La Croix e Liberation, Macron explicou que o novo projeto de lei será limitado a adultos com doenças incuráveis e expectativa de vida curta ou média, ou que enfrentam problemas físicos ou psicológicos insuperáveis, conforme relatado pelo France 24.

Ele destacou que as pessoas terão permissão para tomar a medicação em casa, em casas de repouso ou em centros de saúde. Caso não consigam fazer isso sozinhas devido à sua condição física, poderão contar com a assistência de um médico, enfermeiro ou de uma pessoa de sua escolha.

Macron defendeu que o termo “assistência para morrer” é mais simples e humano do que “eutanásia” ou “suicídio assistido”. Ele enfatizou que não se pode predeterminar a morte.

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A França também é palco de vários protestos contra a cultura da morte — aborto, eutanásia e suicídio assistido. Em janeiro do ano passado, a “La Marche pour La Vie” (Marcha pela Vida) protestou contra os planos do governo francês.

Da redação do Portal com informações do site Guiame