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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou nesta quinta-feira, 18 de julho, que o grupo político de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tem sido alvo de “perseguição”.

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Em um ato de pré-campanha na Tijuca, na zona norte do Rio, ao lado de Bolsonaro e do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e pré-candidato à prefeitura do Rio, Flávio disse que “não adianta tacarem pedra, darem tiro, facada” e que “o resgate do Brasil em 2026” começa nas eleições municipais deste ano.

A declaração e reafirmação de apoio a Ramagem ocorrem três dias após vir à tona o conteúdo de uma reunião em que o ex-presidente Jair Bolsonaro, o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, e Ramagem discutem estratégias para anular o inquérito que apurava a prática de “rachadinha” no gabinete de Flávio Bolsonaro na época em que era deputado estadual do Rio.

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Na terça-feira, 16, Flávio afirmou minimizou o caso. Segundo o senador, a conversa expôs “um grupo que agia com interesses políticos” na investigação.

“A montanha pariu um rato”, afirmou Flávio sobre a quebra de sigilo do áudio. A expressão remonta a uma fábula do escritor grego Esopo e é uma metáfora para uma grande expectativa que não resulta no efeito esperado.

O levantamento do sigilo foi determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

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A peça faz parte dos autos que embasaram os mandados de busca e apreensão da Operação Última Milha, da Polícia Federal (PF), que apura o suposto uso da Abin para monitorar pessoas consideradas adversárias de Bolsonaro e atuar por interesses políticos e pessoais do ex-presidente e de seus filhos.

Além de minimizar as denúncias, Flávio atacou a PF, o Ministério Público Federal e o governo federal. De acordo com o senador, “podem virar a vida ao avesso que não vão encontrar nada”. Flávio acusa a PF de abuso de autoridade e o MP de perseguição.

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Estadão Conteúdo