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Em uma reunião marcada por tensão, a Executiva do partido União Brasil aprovou nesta quarta-feira, 20 de março, o afastamento de Luciano Bivar (PE) da presidência da sigla.

Durante a deliberação, ocorreram momentos de bate-boca e confronto entre Bivar, acusado de supostas ameaças de morte contra o colega Antônio Rueda, e o atual secretário-geral da sigla, o ex-prefeito ACM Neto, de Salvador.

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Bivar tentou contestar a imparcialidade de alguns membros da cúpula, visando impedir que participassem da votação, porém sua iniciativa foi rejeitada. Ao fim da reunião, com 11 votos a favor e 5 contra, prevaleceu a maioria pela punição.

Com essa decisão, Antônio Rueda, atual vice-presidente do partido e dirigente eleito para assumir o comando da legenda a partir de junho, assume imediatamente a presidência.

A relatora do caso, Professora Dorinha (União-GO), argumentou que, diante dos “fatos públicos” envolvendo o caso e da suposta falta de negação “categórica” por parte de Bivar em relação às ameaças, seria necessário afastá-lo da presidência como uma medida cautelar.

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No entanto, ela se manifestou contra a expulsão imediata, deixando claro que essa punição poderá ser decidida ao final do processo. A maioria dos membros da Executiva seguiu a posição da senadora.

No decorrer da reunião, a situação se tornou mais tensa quando Bivar apresentou uma questão de ordem para “impedir” oito membros da Executiva, que estavam habilitados a votar, alegando que eles já haviam se manifestado contra ele ou expressado intenção de retirá-lo da presidência da sigla.

Seu objetivo era excluí-los da votação para convocar suplentes aliados. ACM Neto, principal articulador da eleição de Rueda, reagiu quando Bivar afirmou que, como presidente em exercício, tinha autoridade para decidir sobre sua própria questão de ordem.

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Bivar é acusado de, supostamente, incendiar residências de Rueda

Durante convenção que oficializaria Antônio Rueda como novo presidente do União Brasil, o clima esquentou entre Rueda e Bivar. Tentando impedir a nomeação, ameaças por parte do ex-presidente da sigla foram proferidas.

No dia 11 de março, Rueda registrou um Boletim de Ocorrência sobre ameaças de morte e após ter suas residências, no litoral Pernambucano, incendiadas. Embora as investigações não tenham sido finalizadas, as suspeitas rondam Bivar.

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