O primeiro turno das eleições brasileiras neste domingo, 2 de outubro, repercutiu internacionalmente. A eleição foi classificada como “duelo de titãs” pelos principais jornais do mundo, em referência à disputa acirrada entre Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O norte-americano The New York Times chegou a apontar que Bolsonaro “estava claramente certo” em desconfiar das pesquisas de intenção de voto.

De acordo com o jornal, ainda que tenha ficado em segundo numericamente, foi o candidato à reeleição quem teve a melhor performance nas urnas.

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Trecho extraído do Jornal The New York Times.

“Há meses Bolsonaro afirmava que as pesquisas subestimavam seu apoio, usando seus enormes comícios como prova. No entanto, praticamente todas as pesquisas o mostraram atrás. No domingo, ficou claro que ele estava certo. Ele teve um desempenho melhor em todos os 27 estados do Brasil do que o Ipec, uma das maiores empresas de pesquisa do Brasil, havia previsto um dia antes da eleição, superando as projeções em pelo menos 8 pontos percentuais em 10 estados”, diz trecho do veículo.

“Os analistas subestimaram a força de candidatos conservadores em todo o país – aponta outro trecho, tendo em vista o grande número de parlamentares conservadores, da base de Bolsonaro, eleitos para o Congresso.”

Já em relação a Lula, o veículo disse que ele está tentando realizar um “espantoso renascimento político que há poucos anos parecia impensável”.

Da mesma forma os jornais argentinos La Nacion e Clarin apontaram erros significativos nas pesquisas eleitorais. O espanhol El País também afirmou que Bolsonaro contrariou os levantamentos.

“Durante meses, Bolsonaro criticou pesquisas que o punham consistentemente 10 a 15 pontos atrás de Lula. Seus fiéis diziam que ele estava sendo subestimado tal como em 2018, e assim o foi. No momento da verdade, seu apoio real foi maior do que o previsto”, afirmou o veículo.

O Wall Street Journal, dos Estados Unidos, foi mais contido em sua análise, mas destacou que “Bolsonaro se saiu bem melhor do que o previsto nas principais pesquisas”.

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