Uma informação tem surgido em grupos de whatsapp, nos últimos dias, de que o presidente da Argentina, Javier Milei, o candidato a presidência dos EUA, Donald Trump, além do empresário, Elon Munsk, estariam presentes no ato “em defesa ao estado democrático” organizado pelo ex-presidente, Jair Bolsonaro.

O protesto, que está marcado para o dia 25 de fevereiro, na Avenida Paulista, vai servir para Bolsonaro se defender das investigações da Polícia Federal sobre uma suposta conspiração visando um golpe de Estado no País.

Em uma imagem compartilhada por simpatizantes de Bolsonaro, o suposto jornalista “João da Silva”, que estaria escrevendo para o site G1, relata que Thiago Sousa Pereira, presidente da Anac, e Rogério Amado Barzellay, presidente da Infraero, corroboram a informação de que o avião de Trump, potencial candidato republicano à presidência dos EUA, fará sua aterrissagem no Aeroporto Internacional de Guarulhos no próximo domingo, dia 25.

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Acontece que, nas redes sociais, nenhum dos nomes citados manifestou interesse em participar da passeata promovida pelo ex-presidente no Brasil, embora mantenham alguma proximidade com Bolsonaro.

Nomes que confirmaram presença no ato bolsonarista

Além do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ex-ministros e parlamentares aliados devem comparecer à manifestação, que foi convocada por Bolsonaro após ele se tornar alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) que investiga o planejamento de um golpe de Estado após as eleições de 2022.

O pastor evangélico Silas Malafaia é o idealizador do ato e vai alugar um trio elétrico onde o ex-presidente fará um discurso para os apoiadores. Outros organizadores da manifestação são o ex-ministro da Secretaria da Comunicação Social da Presidência (Secom) Fabio Wajngarten e o deputado federal Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS).

O senador Ciro Nogueira (PP-PI), que foi ministro da Casa Civil na gestão de Bolsonaro, disse que vai comparecer ao evento.

Quem também confirmou presença foi o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), que na gestão passada chefiou o Ministério do Meio Ambiente e foi um dos protagonistas nas polêmicas envolvendo questões ambientais, principalmente fora do País.

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A lista de confirmados inclui também outros parlamentares que integram o núcleo duro do bolsonarismo, como os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG), Carla Zambelli (PL-SP), Marcos Pollon (PL-MS), Pastor Marco Feliciano (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF) e o senador Magno Malta (PL-ES).

Luciano Hang, Onyx Lorenzoni, Damares Alves e alguns governadores bolsonaristas serão desfalques.