O reajuste do preço dos combustíveis, anunciado na segunda-feira, 5 de julho, pela Petrobras, foi criticado pelo deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE), que cobrou do Governo Federal (Ofício 54) medidas para reduzir o preço do gás de cozinha e a revisão da política de preços da Petrobras. A companhia usa cotações do mercado internacional para definir o preço interno do produto.

“A Petrobras é praticamente a única empresa de refino no Brasil. Se ela quer manter esse monopólio, precisa assumir compromissos sociais com o povo brasileiro, que é quem financia a empresa. Famílias estão voltando a usar lenha para cozinhar. Esse é o décimo quinto aumento consecutivo do gás. Quem depende da gasolina para trabalhar, também não consegue mais acompanhar os constantes reajustes do combustível. A alta do diesel tem impacto em toda a cadeia produtiva que usa caminhões para fazer o escoamento da produção”, avaliou Eduardo da Fonte.

O parlamentar defende ainda que seja discutida a situação do mercado de combustíveis no país para incentivar a livre concorrência e a queda no preço dos produtos.

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Da redação do Portal com informações da Assessoria de Eduardo da Fonte

Reajuste

Os preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha (GLP) sobiram na terça-feira, 6 de julho, nas refinarias. De acordo com a Petrobras, a gasolina aumenta, em média, R$ 0,16 (6,3%), fazendo com que o litro do combustível saia de R$ 2,53 e chegue a R$ 2,69.cozinha, Começa a valer novo aumento do gás de cozinha, gasolina e diesel após reajuste anunciado pela Petrobrascozinha, Começa a valer novo aumento do gás de cozinha, gasolina e diesel após reajuste anunciado pela Petrobras

O diesel tem médio de R$ 0,10 (3,7%) por litro, e passa a custar R$ 2,81 nas refinarias da Petrobras. O gás de cozinha (GLP) para as distribuidoras sobe R$ 3,60 por quilograma (kg), refletindo um aumento médio de R$ 0,20 por kg.

Segundo a Petrobras, os reajustes acompanham a elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo e derivados.