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O Instituto Butantan liberou hoje (12) mais 1 milhão de doses da vacina contra o novo coronavírus ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). Com essa remessa, o Butantan totaliza 46,112 milhões de doses disponibilizadas ao Ministério da Saúde do Brasil desde o início deste ano e cumpre o primeiro contrato firmado com o governo federal em janeiro.

Segundo informações do governo de São Paulo, na próxima sexta-feira (14) começa a entrega das doses previstas no segundo contrato, que é de 54 milhões de vacinas. A primeira remessa será de 1,1 milhão de doses.

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“As vacinas entregues em maio foram produzidas a partir de 3 mil litros de insumos recebidos no dia 19 de abril. Assim que um novo lote de insumos da China chegar ao país, será possível retomar a produção e efetuar novas entregas do imunizante ao governo federal”, diz o governo estadual.

De acordo com as informações, também serão entregues neste mês mais 30 milhões de doses da vacina contra a gripe para distribuição em todo o Brasil.

Provocação

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), recebeu a primeira dose da vacina CoronaVac contra a Covid-19 na sexta-feira, 7 de maio.

Nesta última semana, a faixa etária de 60 anos só conseguia encontrar vacinas da Pfizer ou da Aztrazeneca nos postos e drive-thrus da capital paulista. A CoronaVac está em falta e ao menos 32 cidades do estado estão sem o imunizante e suspenderam total ou parcialmente a aplicação da segunda dose.

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Segundo a Prefeitura de São Paulo, até esta quinta-feira (6), a CoronaVac estava sendo aplicada nos postos da capital paulista apenas em pessoas que já estavam na segunda dose.

Na quinta, o Ministério da Saúde informou que 1 milhão de doses da CoronaVac foram repassadas para as unidades da federação para a aplicação da segunda dose. Nesta sexta, o estado de São Paulo recebeu 226 mil doses.

Doria foi vacinado pela primeira pessoa imunizada contra a Covid-19 no Brasil, a enfermeira Mônica Calazans, e se disse honrado. O governador enalteceu o fato de ter tomado a CoronaVac, produzida pelo Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa, SinoVac.

“Todas as vacinas são boas, mas a minha foi Coronavac. “Olha como é o mundo. No início de janeiro a CoronaVac era a vacina da China, a ‘vachina’, a vacina do jacaré, que ia deixar você com sequelas, paralítico, a vacina do Doria. Hoje, ela é a mais querida do Brasil. É a coronaVac que todos querem tomar. Confiança é credibilidade do Instituto butantan que já salvou 43 milhões no Brasil. 43 milhões que tomaram a CoronaVac”, disse.

Agência Brasil

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