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Em 2022, o Brasil teve 273 mortes violentas contra pessoas LGBTQI+. A sigla se refere às pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis, trans, não binárias e demais dissidências sexuais e de gênero.
Os dados foram levantados pela ONG Observatório de Mortes e Violência contra LGBTQI+ e foram baseados em registros de casos relatados em reportagens online, notícias de redes sociais, portais, além de informações dos IMLs e das Secretarias de Segurança Pública.
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Segundo o levantamento, do total de 273 mortes, 228 foram assassinatos, 30 suicídios e 15 mortes por outras causas.
De acordo com o fundador da ONG, Alexandre Bogas, embora o total de crimes de ódio tenha apresentado declínio em relação ao ano anterior, quando foram registradas 316 mortes, o Brasil continua campeão no ranking mundial desses crimes há 14 anos.
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Dados preliminares de 2023, revelam que nos primeiros quatro meses do ano já foram registrados 80 assassinatos nesta população.
LGBTQI+ no Governo Lula
Quatro anos após ser extinto pelo governo anterior, o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania criou o Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Queers, Intersexos, Assexuais e Outras, o CNLGBTQIA+.
A medida está publicada no Diário Oficial da União e prevê a participação de representantes de 19 órgãos públicos e de 19 organizações da sociedade civil. Todos vão atuar de forma voluntária, sem remuneração.
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A presidente da Associação Maranhense de Travestis e Transexuais, Andressa Dutra, enxerga a criação do conselho como importante para a fiscalização e representação da comunidade.
“A gente sofre atualmente ataques contra a dignidade da população LGBT. você leva ao poder público as nossas inquietações, nossos anseios, e de que forma a gente quer que o estado nos olhe, e que as politicas públicas sejam implantadas. Acredito demais, não só na importância, mas nesse poder de dar resposta para comunidade LGBT no que tange as nossas políticas publicas”.
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