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O Instituto Evandro Chagas (IEC), órgão vinculado ao Ministério da Saúde, do Governo do Brasil, identificou a presença da variante indiana do coronavírus em tripulantes do navio MV Shandong Da Zhi. A embarcação está ancorada na costa da cidade de São Luís, capital do Maranhão.

O navio foi proibido de atracar na área portuária da cidade. Uma equipe da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está se deslocando para o local.

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A Secretaria de Saúde do Maranhão realizou testes com a tripulação da embarcação e enviou para o instituto. Das pessoas a bordo, 15 tiveram diagnóstico positivo para a covid-19, sendo que seis apresentaram a ocorrência da variante indiana. Outros nove tripulantes tiveram o resultado negativo para a covid-19.

De acordo com a Secretaria de Saúde, 23 tripulantes estão em quarentena em cabines individuais e um foi levado para ser internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em São Luís.

A secretaria também iniciou a testagem de todas as pessoas do hospital que tiveram contato com o paciente internado.

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CPI da Covid-19

O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello afirmou, na quinta-feira, 20 de maio, que a culpa pela falta de oxigênio hospitalar, que provocou o colapso na rede sanitária de Manaus (AM), é tanto da Secretaria de Saúde do Amazonas quanto da empresa White Martins, que fornecia o insumo para a capital amazonense.

Pazuello informou também que o governo federal chegou a discutir uma intervenção no Amazonas, mas desistiu da ideia após ouvir o governador do estado, Wilson Lima.

“[A decisão de intervir] foi levada ao conselho de ministros, o governador se apresentou, se justificou. Desculpa, quero retirar o termo, não é conselho de ministros, é reunião de ministros, com o presidente. O governador se explicou e foi decidido pela não intervenção”, explicou.

Na avaliação do general, a pasta responsável por gerir o enfrentamento da pandemia no estado “não focou em oxigênio e ficou focada em outras coisas”.

“Fica claro para mim que a preocupação do acompanhamento do oxigênio não era um foco da Secretaria de Saúde do Estado de Amazonas. No próprio plano de contingência, não apresentava nenhuma medida sobre oxigênio”, disse.

Agência Brasil 

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