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O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, voltou a se posicionar contra ao projeto que permite a venda de terras do país para os estrangeiros. A declaração foi realizada nesta quinta-feira, 21 de janeiro, em agenda na cidade de Coribe, na Bahia.

“Para nós, governo federal, a propriedade privada é sagrada. E adianto mais ainda: dizer a vocês que no que depender de mim e, tenho certeza, da bancada de deputados federais aqui da Bahia, não permitiremos a venda de terras para estrangeiros. Esse país é nosso. É de cada um de nós”, afirmou o chefe da nação.

O texto do projeto foi aprovado pelo Senado em 2020 e segue para a Câmara, antes de ir para aprovação do presidente da república. O projeto citado pelo presidente autoriza a venda de até 25% da área de município a empresa estrangeira. Ou seja, se for aprovado, haverá um aumento do escopo de empresas que terão acesso às terras.

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Pedido

Cerca de 15 governadores enviaram uma carta ao presidente Jair Bolsonaro, pedindo que o presidente acione a diplomacia para dialogar com a China e Índia, países produtores de vacina contra a Covid-19.

Com o IFA, institutos como Butantan e a Fiocruz podem produzir doses do imunizante e garantir a vacinação no país.

“Assim como recebemos as doses para este início que comemoramos, precisamos garantir vacinas para os meses de fevereiro, março, abril, maio, até imunizar todos”, declarou Dias.

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Os gestores solicitam que “seja avaliada a possibilidade de estabelecimento de diálogo diplomático com os governos dos países provedores dos referidos insumos, sobretudo China e Índia, para assegurar a continuidade do processo de imunização no país”.

Os gestores também esperam que a vacina russa, Sputnik V, seja aprovada para uso emergencial, proporcionando mais uma opção para a imunização no país. Contudo, a Sputnik V ainda não aparece no quadro de análise da Anvisa.

Com a carta, o governador do Piauí espera conseguir também o apoio de autoridades do Congresso Nacional, Poder Judiciário e de ex-presidentes do Brasil, para fortalecer o pedido a Bolsonaro.

Assinaram a carta os governadores do Alagoas, Renan Filho (MDB), do Amapá, Waldez Góes (PDT), do Ceará, Camilo Santana (PT), do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), do Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), do Pará, Helder Barbalho (MDB), da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania), de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), de São Paulo, João Doria (PSDB), e de Sergipe, Belivaldo Chagas (PSD).