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O presidente Jair Bolsonaro (PL), ministros e aliados realizam uma reunião de emergência na manhã desta terça-feira, 1° de novembro, para discutir o fim dos bloqueios em rodovias brasileiras. Desde o último domingo (30), caminhoneiros ocupam diversas rodovias ao redor do país em protesto contra o resultado das eleições presidenciais.

De acordo com o site O Antagonista, estão no Palácio da Alvorada o ministro da Justiça, Anderson Torres; o chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Bruno Bianco; e o ex-ministro da Defesa e candidato a vice Braga Netto. O comandante da Aeronáutica, o tenente-brigadeiro do ar Carlos de Almeida Baptista Junior, e o ex-ministro Rogério Marinho também estão com o presidente.

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Há a expectativa de que o chefe do Executivo fale ainda nesta terça sobre o resultado das eleições presidenciais. Na segunda (31), chegou a ser cogitado que Bolsonaro faria um pronunciamento sobre o pleito, mas o fato acabou não se confirmando.

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Ordem de liberação das rodovias

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou na noite da segunda-feira, 31 de outubro, a imediata desobstrução de rodovias e vias públicas que estejam ilicitamente com o trânsito interrompido.

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Alexandre de Moraes também determinou, em razão de apontada “omissão e inércia”, que a Polícia Rodoviária Federal adote imediatamente todas as providências sob pena de multa de R$ 100 mil em caráter pessoal ao diretor-geral da PRF, a contar de meia-noite de 1º de novembro, além da possibilidade de afastamento de suas funções e até prisão em flagrante de crime de desobediência caso seja necessário.

O ministro estipulou ainda multa de R$ 100 mil por hora para donos de caminhões que estejam sendo usados em bloqueios, obstruções ou interrupções. Ele determinou que sejam intimados “o Ministro da Justiça, o Diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal, todos os Comandantes-gerais das Polícias Militares estaduais; bem como o Procurador-Geral da República e os respectivos Procuradores-Gerais de Justiça de todos os Estados para que tomem as providências que entenderem cabíveis, inclusive a responsabilização das autoridades omissas”.

Da redação do Portal com informações do Pleno News