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Em depoimento à PF na quarta, 5 de abril, Bolsonaro deu sua versão sobre o pedido a Mauro Cid, seu então ajudante de ordens na Presidência, para reaver as joias sauditas.
Segundo apurou o site Metrópoles, Bolsonaro disse à Polícia Federal que o pedido teve objetivo de evitar um “vexame internacional” na esfera diplomática. De acordo com o ex-presidente, poderia haver constrangimento caso o governo saudita descobrisse que o presente ficou retido na alfândega.
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Bolsonaro alegou, ainda, que só tomou conhecimento do presente dado pelo príncipe da Arábia Saudita, Mohamed Bin Salman, 14 meses depois. Por isso, então, o pedido para pegar as joias na alfândega teria ocorrido somente no final do ano passado.
Enquanto Bolsonaro prestou depoimento à Polícia Federal, em Brasília, o tenente-coronel Mauro Cid foi ouvido pela PF em São Paulo.
A oititiva do ex-ajudante de ordens durou cerca de duas horas. De acordo com o colunista do Metrópoles Igor Gadelha, Mauro Cid afirmou que buscar presentes recebidos por Bolsonaro era algo “normal” na Ajudância de Ordens da Presidência.
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O ex-ajudante de ordens afirmou que Bolsonaro teria pedido a ele para “verificar” a situação das joias apreendidas na alfândega.
“Ladrãozinho de joias”
O deputado federal André Janones (Avante-MG) indicou que havia fortes indícios de que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode ser preso na quarta-feira, 5 de abril.
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O ex-mandatário da república prestou depoimento à Polícia Federal (PF) sobre o caso das joias sauditas.
Segundo Janones, a movimentação na sede da PF em Brasília era muito intensa. O esquema de segurança no local conta com um cordão de isolamento foi reforçado por Policiais Militares do Distrito Federal (PMDF).
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Da redação do Portal com informações do Metrópoles