Continua após a publicidade:

Foi divulgada a lista anual dos 50 principais aliados cristãos de Israel, coincidindo com o feriado de Sucot (ou Tabernáculos), quando peregrinos de todo o mundo se reúnem em Jerusalém para celebrar.

Pessoas de diferentes continentes e denominações, incluindo ativistas e líderes proeminentes nos âmbitos religioso e político, estão presentes na lista da IAF como amigos de Israel.

Continua após a publicidade:

No topo da lista deste ano está o ex-secretário de Estado dos EUA e ex-diretor da CIA, Mike Pompeo, seguido pelo 38º presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, em segundo lugar. Na terceira posição estão o casal de pastores Larry e Tiz Huch.

“Estamos honrados todos os anos em reconhecer esses incríveis homens e mulheres de fé de todo o mundo”, disse o presidente da IAF, Josh Reinstein.

Leia também:

VÍDEO: “Se Deus quiser no futuro nós voltaremos”, afirma BOLSONARO em discurso no CEARÁ

Continua após a publicidade:

“Eles são os maiores amigos e aliados mais leais de Israel. Devido aos seus anos de trabalho árduo, estamos testemunhando embaixadas transferidas para Jerusalém, clamores de antissemitismo, abrigos antiaéreos construídos, políticas pró-Israel promulgadas aos mais altos níveis do governo – o impacto do seu apoio é verdadeiramente ilimitado.”

Além disso, outros nomes notáveis da lista incluem a televangelista americana Paula White, classificada em 5º lugar; o pastor John Hagee, fundador e presidente nacional dos Cristãos Unidos por Israel (CUFI), em 6º lugar; Joni Lamb, cofundadora da Christian Daystar TV Network, na 7ª posição; e o Bispo John Drew Sheard, presidente e líder principal da Igreja de Deus em Cristo (COGIC), em 8º lugar.

A IAF desempenha um papel fundamental na coordenação dos 53 Caucuses dos Aliados de Israel em todo o mundo, unindo o apoio político a Israel com base em princípios compartilhados enraizados na tradição judaico-cristã.

A organização destacou o papel dos Estados Unidos, Guatemala, Honduras e Papua Nova Guiné ao transferirem suas embaixadas para Jerusalém e ao adotarem legislação anti-BDS em 37 estados dos EUA. Esses movimentos refletem a influência significativa dos líderes políticos cristãos que apoiaram tais ações.

A legislação anti-BDS refere-se a leis ou regulamentações adotadas por governos ou órgãos legislativos para combater ou proibir o Movimento Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) contra Israel.

Continua após a publicidade:

De acordo com o Jerusalem Post, esta é a quarta lista anual da IAF. O presidente da IAF, Josh Reinstein, explicou que a iniciativa começou como uma forma de agradecer aos sionistas cristãos por seu apoio a Israel.

Reinstein afirmou: “São os líderes cristãos que estão ao lado de Israel e estão influenciando seus países a fazerem o mesmo. É por meio desses líderes que vemos muitos dos sucessos diplomáticos de hoje, e queríamos encontrar uma maneira de reconhecer esses corajosos líderes em todo o mundo”.

Continua após a publicidade:

Conforme observado por Reinstein, a lista se tornou cada vez mais internacional ao longo dos anos, refletindo a expansão do sionismo cristão além dos cerca de 70 milhões de evangélicos na América do Norte, abrangendo agora países na América do Sul, África e Oriente Médio.

A escolha de Bolsonaro na lista 

A IAF destaca que antes do mandato do presidente Bolsonaro no Brasil, o país mantinha uma relação diplomática mais distante de Israel, com uma postura de maior proximidade com o Irã, que é considerado um dos principais adversários de Israel.

No entanto, sob o governo de Bolsonaro, as relações entre Israel e Brasil se fortaleceram consideravelmente.

“Não é coincidência que os cristãos, que baseiam sua fé na Bíblia, tenham apoiado a candidatura de Bolsonaro; e, após sua eleição, ele demonstrou uma amizade notável com Israel”, afirmou Reinstein.

Um exemplo disso foi a inauguração, em 2019, de uma nova missão comercial do Brasil em Jerusalém, sinalizando uma melhora nas relações bilaterais. Além disso, os dois países firmaram acordos de cooperação em áreas como defesa e segurança cibernética.

Apesar das controvérsias envolvendo Bolsonaro, Reinstein enfatiza que a lista dos 50 principais aliados cristãos de Israel não leva em consideração questões de política interna ao selecionar os vencedores.

“Buscamos líderes cristãos que baseiam suas crenças na Bíblia e que estão ao lado de Israel”, destacou Reinstein. Ele acrescentou que a IAF nomeia apenas políticos que não estão atualmente exercendo cargos políticos para evitar qualquer influência política direta.

Portanto, a escolha de Mike Pompeo neste ano se deve ao fato de que, enquanto ocupava o cargo de Secretário de Estado dos EUA, desempenhou um papel fundamental na transferência da Embaixada dos EUA de Tel Aviv para Jerusalém, no reconhecimento das Colinas de Golã, na mediação dos Acordos de Abraão e no apoio ao direito de Israel à Judeia e Samaria.

Da redação do Portal com Informações do site guiame