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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, disse nesta quinta-feira, 4 de julho, que o problema do déficit público será resolvido não pelo aumento da carga tributária, mas por meio da redução de despesas e da melhora da eficiência do gasto público.
“Eu queria destacar duas coisas, primeiro, déficit zero, cumprimento do arcabouço fiscal. Segundo, resolver o problema do déficit não aumentando carga tributária, mas reduzindo despesa, melhorando a eficiência do gasto público”, disse Alckmin após participar de evento em Salto (SP).
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A declaração foi dada em resposta a questionamentos da imprensa, no dia seguinte ao anúncio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que o governo já identificou R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias que poderão ser cortadas do Orçamento de 2025. O número foi divulgado após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cujas falas sobre o compromisso fiscal do governo ajudaram a moeda americana a fechar o dia em baixa nesta quarta-feira, 3.
Alckmin foi perguntado sobre se o real estava sofrendo um processo de especulação nos últimos dias, mas evitou entrar nesse debate.
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“O presidente Lula está em seu terceiro mandato, se for verificar os dois mandatos anteriores, ele fez superávit primário e reiterou que tem total compromisso com o arcabouço fiscal”, respondeu o ministro, avaliando ainda que as oscilações do câmbio são transitórias.
“O que existe, você tem cenário externo, questão dos juros americanos, estou otimista que no segundo semestre pode cair juros americanos, e se cair o nosso junto, tem crescimento forte da economia. Mercado oscila, câmbio é flutuante, não tem câmbio fixo, sobe e desce. Mas eu disse lá trás que essas oscilações eram transitórias, passageiras, que ficaria claro compromisso com arcabouço e o câmbio voltará a seu patamar adequado”, disse Alckmin.
Estadão Conteúdo