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Circula nas redes sociais um vídeo que mostra cavalos circulando livremente na praia de Porto de Galinhas, em Ipojuca, um dos principais cartões postais no Litoral Sul de Pernambuco. A cena chama atenção de uma banhista que registra o momento e brinca: “Agora vai, já que não tem turista”.

Na gravação é possível ver os animais transitando tranquilamente, e um banhista observa que os animais chegam até a beber da água salgada.

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Um perfil no Instagram denunciou o fato como algo que “já virou cena comum” e pontua a inação do poder público.

“Animais de grande porte circulando por vias e rodovias do município de Ipojuca já virou cena comum. Acidentes envolvendo motoristas, infelizmente, também. Porém, o poder público parece não ter interesse ou capacidade de resolver a questão”, denunciou o perfil “tvipojuca”.

A cena lamentável, de acordo com especialistas, representa um risco para a saúde da população. Isso porque pessoas que tomam banho na mesma água em que os animais podem pegar a piodermite, uma doença transmitida por bactérias, ou a pinéia, conhecida como impinge, que é transmitida por fungos e pelas feridas dos bichos.

Outro risco para a saúde humana é a hepatite do tipo A, que pode ser transmitida pelo contato com as fezes do animal.

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Veja o vídeo:

https://www.instagram.com/reel/CwD_totPiQ8/?igshid=MzRlODBiNWFlZA==

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>>> GESTÃO CÉLIA SALES: MPPE pede cancelamento de todos os SHOWS programados até o fim do ano para que dinheiro seja usado em obras inacabadas

MPPE diz que Prefeitura do Ipojuca faz “péssima utilização dos recursos públicos”

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O MPPE (Ministério Público de Pernambuco) apresentou uma ação civil pública com antecipação de tutela contra o município de Ipojuca que contém 77 páginas, assinado em 6 de julho de 2023.

O documento pede a imediata suspensão de todos os shows e eventos pagos com a utilização de recursos públicos até a conclusão de todas as obras paralisadas e inacabadas no município, assim como também que não promova qualquer pagamento decorrente de contratos firmados com os artistas e gastos acessórios.

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Por quatro vezes, o documento faz uso do termo “pão e circo” para se referir a gestão da prefeita Célia Sales. Em uma delas, diz que a Prefeitura do Ipojuca acredita possuir uma “máquina de produção de dinheiro” como forma de justificar sua má utilização orçamentária, em prol de uma política de “pão e circo”.

“Nota-se, portanto, que a Prefeitura do Ipojuca, possuidora de um orçamento bilionário para cerca de 100 mil pessoas prefere utilizar suas forças e recursos para a manutenção de uma política de “pão circo”, a qual busca inebriar a população com festas e eventos, os quais sem algum investimento privado, enquanto exerce uma péssima utilização de recursos públicos”, diz o MPPE.