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Na segunda-feira, 22 de março, na Câmara Municipal do Recife, a vereadora Andreza Romero voltou a afirmar que tem sofrido perseguição política do presidente estadual do Partido Progressistas, Eduardo da Fonte. Em um discurso forte, a parlamentar acusou o deputado federal de “se vingar” do ex-aliado, Romero Albuquerque, seu esposo, através de retaliações e ameaças a ela. De acordo com a vereadora, desde 2020, o líder do PP em Pernambuco age para prejudicá-la.

Andreza disse que a relação entre Romero e Da Fonte sempre foi cheia de altos e baixos e que, nos momentos mais difíceis, Eduardo da Fonte sempre teria concentrado esforços em prejudicar a sua candidatura a vereadora e, agora, à Câmara Federal. “Isso não tem outro nome: é machismo”, disparou.

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Diferente do que o presidente estadual do PP afirma, Andreza diz que a ordem para sua saída já teria sido dada nos bastidores e contou que teme retaliações maiores, citando outra confusão envolvendo Eduardo da Fonte, em 2018. Brigado com o deputado Fernando Monteiro, Dudu teria dado aval para a sigla registrar a candidatura do correligionário com o número 1171. O caso parou na justiça eleitoral.

“A legislação sobre representação feminina é muito clara. De acordo com a lei, estão proibidas discriminação e a desigualdade de tratamento por gênero. Nunca tive apoio do partido, por qual motivo? Fiquei no meio da briga entre dois homens. Por isto, nunca fui acolhida, quase não tive legenda e não tive recursos nem apoio algum do partido nas eleições de 2020”, a vereadora denunciou. “Não foi por falta de dinheiro. Foi desmerecimento e humilhação, por vingança”, completou.

Andreza concluiu dizendo que, além dela e do deputado Fernando Monteiro, o prefeito João Campos também seria um desafeto de Eduardo da Fonte. Velhos aliados na Frente Popular, o PP teria orientado os correligionários a não apoiar o então candidato do PSB no segundo turno das últimas eleições municipais.

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Da redação do Portal de Prefeitura com informações da Assessoria de Imprensa.