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Os institutos IPEC/GLOBO, DATAFOLHA e IPESPE estão entre os que mais erraram no primeiro turno da eleição, quando comparada a diferença de pontos entre os candidatos. Para essa afirmativa está sendo considerados os levantamentos divulgados no dia 1 de outubro, ou seja, no sábado antes da eleição.
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De uma lista com vários institutos de pesquisa, a Ipec/Globo foi a que mais errou a diferença de pontos entre Lula (PT) e Bolsonaro (PL), apontando 14 pontos. No primeiro turno a pesquisa trouxe Lula com 51%, ante 37% de Jair Bolsonaro. O resultado das urnas de fato deu uma vitória de Lula sob Bolsonaro, porém com 48,43% a 43,20%, respectivamente, com uma diferença de 5,23%.
Em seguida aparece a Datafolha, que mostrava Lula com 50% e Bolsonaro com 36%, também com 14 pontos de diferença.
Por fim o Ipespe trouxe Lula com 49% e Bolsonaro com 35% (14% pontos de diferença).
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Projeto de lei
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira, 18 de outubro, por 295 votos favoráveis e 120 votos contrários, o requerimento de urgência para o Projeto de Lei 96/11, do deputado Rubens Bueno (Cidadania-PR), que amplia multas a institutos de pesquisa e altera o conceito de pesquisa fraudulenta.
A urgência permite que a proposta seja incluída na Ordem do Dia do Plenário, mas o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), adiantou que será votada uma outra proposta sobre regulamentação das pesquisas eleitorais e que esse novo texto será alvo de uma ampla rodada de negociações com os líderes de todos os partidos.
“Nós estamos votando um requerimento de urgência de um projeto mais antigo, e nada tem a ver com o mérito do que vai ser discutido. Nós fizemos um compromisso hoje com os líderes da base e com os líderes da oposição para sentarmos e dialogarmos sobre o texto de mérito desse projeto. Depois do texto resolvido, ele vem a Plenário quando tiver o mínimo possível acordado”, explicou.
Lira disse ainda que vai negociar o texto com o Senado.
“Não haverá açodamento, mas tem que haver um start com relação à disposição de trazer esse assunto com a urgência que ele requer, dado o histórico das últimas três ou quatro eleições”, declarou.
