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Em mais uma legislatura da Assembleia Legislativa de Pernambuco a presidência da CCDHPP (Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular) é alvo de disputa entre a esquerda e a bancada evangélica.

Durante entrevista a uma rádio no Grande Recife, a deputada estadual Dani Portela, do PSOL, destacou sua intenção de ser a nova presidente do colegiado no biênio 2023-2025. O parlamentar fez críticas a bancada evangélica, afirmado que considera ser uma “bancada fundamentalista” que traz questões para o canto ideológico.

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“Historicamente, na última década, a bancada fundamentalista religiosa, eu não chamo de bancada evangélica, eu venho de uma – uma coisa que pouca gente sabe sobre mim, viu? Eu fui missionária! – eu venho de uma família evangélica. Quando eu chamo de fundamentalista religiosa, é porque traz essas questões para o canto ideólogo. A disputa do que a gente chama de direitos humanos, ele não pode ser por esse viés”, disse Dani Portela.

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Ao divulgar o conteúdo nas redes sociais, a deputada diz ainda que “o fundamentalismo religioso, aliado à extrema direita, quer escolher quem de fato tem esses direitos”.

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“Nós não podemos deixar essas escolhas na mão de quem dissemina o ódio”, escreveu.

Em nota, a assessoria de Dani Portela afirmou que já conta com o apoio público de 72 organizações e movimentos da sociedade civil.

A deputada foi presidência da Comissão da Igualdade Racial e Enfrentamento ao Racismo da Câmara Municipal do Recife e pretende dar continuidade ao trabalho desenvolvido pelas Juntas Codeputadas também do PSOL.

“Entendo que a defesa dos Direitos Humanos ganha uma nova dimensão e importância no nosso país, a partir da eleição de Lula. Precisamos garantir que as políticas públicas de nosso estado estarão alinhadas no combate às violações e opressões de toda a natureza”, afirmou a deputada.

 

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