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Pré-candidato ao Planalto pelo PDT, o ex-ministro Ciro Gomes afirmou nesta quinta-feira (7), que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planejou perder as eleições de 2018 para que pudesse voltar a ser candidato este ano sem dar explicações sobre as acusações de desvios de verbas públicas.

Para Ciro Gomes, esse esquema se deu no momento em que Lula escolheu o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), que havia perdido recentemente a reeleição na capital paulista, para competir com o presidente Jair Bolsonaro (PL).

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“O Lula, quando deixa de ser candidato porque não podia, chama quem para ser? Eu que era o único que ganhava a eleição? Não. Ele chamou o Haddad. Quem é o Haddad? Ele tinha acabado de perder a eleição de reeleição em São Paulo há um ano atrás. Quando Lula colocou o Haddad em seu lugar 20 dias antes da eleição. Ou seja, o Lula planejou entregar o Brasil para o Bolsonaro para dar no que deu. Pra quê? Porque ele volta agora sem precisar explicar a roubalheira, sem explicar a crise econômica”, disse em entrevista ao Avesso Podcast.

O pré-candidato ao Planalto ainda afirmou que a atitude de Lula em se lançar como candidato enquanto estava na cadeia mostrou um petista que “perdeu completamente o senso e a responsabilidade”.

“(Lula) Se lança candidato de dentro da cadeia sem poder, mentindo e enganando o povo”, completou.

‘Brasil não precisa de mito nem de salvador’

O pré-candidato do PDT à presidência da República, Ciro Gomes, disse no dia 30 de março, que “o Brasil não precisa de mito, nem de salvador da pátria”. Foi uma referência aos adversários Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), respectivamente, que lideram as pesquisas.

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Segundo ele, o povo precisa dominar a política, para que “não seja um jogo de ódios e paixões, explorando suas angústias e suas esperanças despolitizadas”. Ciro também acusou o presidente Bolsonaro de preparar a “morte final” da Petrobras, com sua privatização.