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O Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso de óbito fetal causado por transmissão vertical do vírus Oropouche no Estado de Pernambuco. A gestante, de 28 anos, estava na 30ª semana de gestação. A confirmação foi baseada em resultados que descartaram outras hipóteses de diagnóstico e em exames RT-PCR e imunohistoquímico positivos.

Para orientar os estados e municípios, será enviada uma nota técnica detalhando a metodologia de análise laboratorial, vigilância e assistência em saúde. O documento também fornecerá informações sobre medidas de proteção individual para prevenir a doença em gestantes e recém-nascidos com sintomas compatíveis com Oropouche.

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Atualmente, oito casos de transmissão vertical de Oropouche estão em investigação, sendo quatro em Pernambuco, um na Bahia e três no Acre. Entre esses casos, quatro resultaram em óbito fetal e quatro apresentaram anomalias congênitas, como a microcefalia.

As análises estão sendo conduzidas pelas secretarias estaduais de saúde e especialistas, com acompanhamento do Ministério da Saúde, para determinar a relação entre Oropouche e casos de malformação ou abortamento.

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A detecção de casos de Oropouche aumentou no país devido à estratégia do Ministério da Saúde de enviar testes diagnósticos para todos os Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen), que agora testam para Oropouche em casos negativos para dengue, Zika e chikungunya. Anteriormente, esses testes eram realizados apenas nos estados da região Amazônica.

O Ministério da Saúde está monitorando a situação do Oropouche no Brasil em tempo real por meio da Sala Nacional de Arboviroses. Nos próximos dias, será publicado o Plano Nacional de Enfrentamento às Arboviroses, que incluirá medidas contra dengue, Zika, chikungunya e Oropouche.