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Dos 69 deputados que se colocam como pré-candidatos à prefeitura, 16 estão atualmente envolvidos em investigações criminais ou são réus em processos judiciais.

A análise utilizou informações obtidas através de sistemas de consulta pública de tribunais ao longo do mês de junho. Os dados são do site Congresso em Foco.

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De acordo com os dados levantados, o Partido Liberal (PL), que conta com a maior bancada na Câmara dos Deputados e é conhecido por ter sido a sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro, lidera a lista com quatro pré-candidatos investigados ou réus.

Em seguida, aparecem o MDB, seguido pelo PT e pelo PP.

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PARTIDOS COM MAIOR NÚMERO DE CANDIDATOS RÉUS:

  • PL: quatro
  • MDB: três
  • PT: dois
  • PP: dois

LISTA DE PRÉ-CANDIDATOS RÉUS POR PARTIDO:

PL:

  • O deputado André Fernandes (PL-CE), pré-candidato à prefeitura de Fortaleza, é alvo do Supremo Tribunal Federal em inquérito de investigação penal.
  • Representante do PL na disputa pelo Rio de Janeiro, o Delegado Alexandre Ramagem (PL-RJ) é investigado em inquérito que corre no STF, no  caso da Abin Paralela. Também é alvo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por uso indevido de meio de comunicação social..
  • Delegado Éder Mauro (PL-PA), que está no pleito pela prefeitura de Belém, é alvo de cinco ações do TSE, uma delas por injúria contra o atual governador do Pará, Helder Barbalho.
  • Alvo do inquérito das fake news, do Supremo, o deputado Junio Amaral (PL-MG) é pré-candidato à prefeitura de Contagem.
  • O deputado Professor Alcides (PL-GO), pré-candidato em Aparecida de Goiânia, é alvo de três processos, dois deles do TSE e um do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1).

MDB:

  • Antônio Doido (MDB-PA), investigado pelo TSE e pelo TRF1; 
  • Keniston Braga (MDB-PA), investigado pelo TSE por captação ou gasto ilícito de recursos de campanha;
  • Ulisses Guimarães (MDB-MG) alvo do Tribunal Federal da 6ª Região (TRF6) em ação penal por quadrilha ou bando. Os emedebistas são candidatos respectivamente em Ananindeua, Parauapebas e Poços de Caldas. 

PT:

  • Delegada Adriana Accorsi (PT-GO), pré-candidata a Goiânia, responde no TSE em inquérito policial por falsidade ideológica.
  • Também alvo do TSE, Dimas Gadelha (PT-RJ), pré-candidato por São Gonçalo, responde por corrupção eleitoral. 

PP:

  • Clarissa Tércio (PE), candidata por Jaboatão dos Guararapes, em investigação penal do STF.
  • Marcelo Queiroz (RJ), pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro, em investigação do TSE por boca de urna. 

É importante esclarecer que ser investigado ou réu não automaticamente indica culpa.

Durante um inquérito, o sistema judicial pode optar por não formalizar acusações contra o investigado. Caso haja um processo penal, é viável que a pessoa seja declarada inocente.