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O sexo ainda é, em pleno século XXI, um tabu, gerando discussões fervorosas sobre o tema. Religiosos e parte da sociedade travam “guerras violentas” a respeito. Contudo, observo que a ciência tem exibido traços científicos referente ao tema. Sexo faz bem, sexo é vida, é pulsão, é saúde. Entretanto, as orgias, o sexo por sexo, não traz nenhum benefício, senão viciar o cérebro igual as dependências criadas pelos jogos e pelas drogas.

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O principal problema compulsivo e a banalização trazem prejuízos, pois até os animais tem regras. O cio das éguas ocorre entre 10 e 12 dias em épocas mais quentes. As leoas podem fazer sexo 140 vezes no dia quando estão no cio. Uma ovelha é capaz de ovular 170 vezes em cada período do cio, sempre com carneiros diferentes. Enquanto isso, a reprodução dos ursos pandas é extremamente difícil, isso acontece porque o cio das fêmeas dura 72 horas por ano e a fertilidade ocorre em apenas 12 a 24 horas. No entanto, o humano faz sexo até sem vontade.

A formação das placas neurais, do sistema nervoso, surge antes dos órgãos: coração, pulmão etc. É aí que mora o perigo. Todas as atividades externas podem comprometer ou cooperar com essa formação do SNC (Sistema Nervoso Central) dos bebês. As atividades dessa mãe profissional, tais como se exposição a barulhos e sons excessivos, produção artísticas desenfreadas, prostituição, orgias, consumo de bebidas alcoólicas, drogas e pressões psicológicas, podem influenciar na formação de um cérebro com distúrbios neurológicos. 

Recentemente, um religioso viralizou nas redes sociais afirmando que filhos que nascem com doenças mentais, na sua opinião, é uma espécie de demônio que se apossa na gravidez. Sem nenhum estudo realizado, o pastor decretou essa sentença. O que ocorre nesse sentido, é que além da formação das placas neurais, também tem a formação do folheto embrionário. Podemos afirmar que nesse momento nascem as emoções e paralelamente a formação psíquica.

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Os conteúdos psíquicos nos úteros intrauterinos, doméstico e social podem aprisionar esse bebê psiquicamente. Pontuando aqui as questões sexuais, podemos perceber que os teóricos Sigmund Freud, Jacques Lacan e Wilhelm Reich, deixaram conteúdos científicos que liberam o sexo com sentimentos e cultuam o amor. Fora desse contexto algumas relações sexuais passam a ser denominadas como aberrações pelas teorias freudianas.

As questões psíquicas se iniciam logo na ovulação. Ainda na placenta e na formação do ovo, navegando para o útero, nasce um terreno emocional com profundas influências hereditárias do casal, que tem origem no ato e caminha para solidificação. Nesse momento, a “epigenética” psíquica pode iniciar um processo de evolução psíquica ou transtorno, sem desprezar os conteúdos neuróticos que irão se firmar adiante.

Um ato sexual ladeado de fetiches, sem priorização dos parceiros e o uso de elementos extras (sejam eles conteúdos pornográficos, zoofilias e os chamados bacanais), além de não conduzir os participantes ao êxito, é só prazer ou compulsão, altera o comportamento psíquico dos envolvidos. No caso da engravidamento, esse ato provocará alterações psíquicas, podendo produzir distúrbios neurológicos, deixando um terreno fértil para futuras doenças.

Os religiosos tratam essas aberrações, texto afirmado por Freud, como pecado ou possessão maligna. Acredito que o texto bíblico se antecipa aos fatos, prevenindo o humano para não se tornar prisioneiro dos seus próprios atos. Diz as escrituras: Por que, pois, se queixa o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus próprios pecados.

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