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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o então governador do Rio, Wilson Witzel, tentou negociar uma vaga no Supremo em troca de “resolver” a investigação que mirava Flávio Bolsonaro.

Wiltzel sofreu impeachment em 2020, pouco depois da conversa com Bolsonaro, por crime de responsabilidade na gestão de contratos da Saúde durante a pandemia. Seu vice, Cláudio Castro, assumiu o cargo e, em seguida, foi reeleito.

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“No ano passado, no meio do ano, encontrei com o Witzel, não tive notícia (inaudível) bem pequenininho o problema. Ele falou, resolve o caso do Flávio. Me dá uma vaga no Supremo”, relatou Bolsonaro no encontro.

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Em seguida, as duas advogadas com quem o ex-presidente conversava se surpreendem e Bolsonaro diz que a vaga seria para o juiz Flávio Itabaiana, responsável por julgar a suspeita de rachadinha cometida no gabinete do filho.

O trecho está em gravação obtida pela Polícia Federal na investigação da Abin paralela e retirado o sigilo pelo ministro Alexandre de Moraes.

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Além de Jair Bolsonaro e as advogadas de Flávio, participam da reunião o então comandante da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Alexandre Ramagem, e o à época ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Augusto Heleno.