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Nesta última semana, a Ford iniciou a produção dos motores da nova geração no complexo industrial de Pacheco, na Argentina, onde a picape Ranger já é produzida. Esta etapa faz parte do ciclo de investimentos de 600 milhões de dólares que a empresa vem aplicando no país desde 2020. Os motores em questão são os mesmos já oferecidos na picape: o 2.0 turbo diesel de 4 cilindros com 170 cavalos, que até então era importado da Índia, e o 3.0 V6, também turbo diesel, que vinha da Europa. O motor V6 entrega 250 cavalos e 61,7 kgf.m de torque na Ranger.

De acordo com a Ford, os motores são produzidos com base no conceito de manufatura 4.0, com padrões de qualidade que vêm sendo replicados em outras fábricas da marca ao redor do mundo. O complexo de Pacheco tem capacidade instalada para produzir até 82.000 propulsores por ano, operando em dois turnos de produção. Com a nacionalização dos motores, a Ranger passa a ter 50% de seus componentes produzidos na Argentina.

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A fábrica de Pacheco é um exemplo de modernização e eficiência, utilizando tecnologias avançadas para garantir a alta qualidade dos motores produzidos. A implementação do conceito de manufatura 4.0 inclui o uso de sistemas automatizados, robótica e análise de dados em tempo real, o que permite otimizar o processo de produção e reduzir desperdícios. Esta modernização não só aumenta a capacidade produtiva, mas também fortalece a posição da Ford no mercado sul-americano.

A planta da Ford em General Pacheco, na Argentina, é o local responsável pela fabricação da Ranger desde 1996 e

desde junho de 2024 também passou a produzir por lá os dois motores que equipam
uma das caminhonetes médias mais vendidas do Brasil, que antes eram importados
da Inglaterra e da Índia.

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