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O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (SMTTRUSP) previa uma greve de ônibus a sexta-feira, 7 de junho.
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O Sindicato solicita reajuste de 3,69% com base no IPCA-IBGE, além de 5% de aumento real e recuperação das perdas salariais durante a pandemia, estimadas em 2,46%.
Entretanto, os empregadores propuseram apenas um aumento de 2,77% e um ajuste com base no salariômetro em setembro, proposta já descartada em assembleia.
TEM GREVE DE ÔNIBUS AMANHÃ (7) EM SÃO PAULO?
Os motoristas e cobradores de ônibus decidiram suspender a greve que estava marcada para a sexta-feira (7). Sendo assim, os ônibus funcionam normalmente nesta sexta-feira (7) em São Paulo.
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A decisão foi tomada após reunião com o Setor Patronal.
Apesar da suspensão da greve neste momento, novas reuniões estão previstas com a participação de várias entidades e órgãos, incluindo o Tribunal de Contas do Município (TCM), técnicos do SMTTRUSP, representantes do setor patronal, da SPTrans e da Câmara Municipal.
Ademais, há a possibilidade de participação de convidados, como representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do TRT-SP.
Estas reuniões visam discutir as demandas dos trabalhadores e buscar soluções para evitar uma paralisação futura.
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PARALISAÇÃO ÔNIBUS SP
O presidente do sindicato, Edvaldo Santiago, disse que fazem 45 dias que os trabalhadores tentam resolver a questão.
“Estamos faz 45 dias tentando o caminho do diálogo para resolver essa questão, e tudo o que os patrões ofereceram foram pautas sem impacto econômico. Reajuste e outros benefícios importantes sequer foram discutidos”
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VAI TER GREVE DE ÔNIBUS?
Saiba as reivindicações dos trabalhadores para que não aconteça a greve de ônibus.
- Reajuste salarial de 3,69% com base no IPCA-IBGE, além de 5% de aumento real.
- Reposição das perdas salariais durante a pandemia, estimadas em 2,46%.
- Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
- Reajuste do vale-refeição para R$ 38.
- Fornecimento de cesta básica com produtos de qualidade.
- Aumento de 17% no seguro de vida.
Outras demandas incluem:
- Melhoria nos convênios médico e odontológico.
- Redução da jornada de trabalho para sete horas efetivamente trabalhadas (6h30 de trabalho mais 30 minutos de descanso e refeição) ou 6 horas trabalhadas com 1 hora remunerada.
- Revisão dos valores do auxílio funeral.
- Diversos outros pontos relacionados às condições de trabalho e benefícios dos funcionários.