Mesmo não sendo deputado federal, o pré-candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) usou o broche que identifica parlamentares na Câmara dos Deputados durante a noite desta terça-feira, 4.
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Marçal alega que um congressista cedeu o adorno, sem identificar quem foi. “Isso tem que investigar”, ele diz. Ele também diz que foi procurado por funcionários da Casa e retirou a peça.
Marçal também justifica que foi eleito para o cargo – ainda que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tenha indeferido a candidatura dele ainda no final de outubro – e que integrantes do Parlamento “guardam carinho” por ele.
“Existe um carinho dos deputados comigo. O deputado que colocou falou assim isso aqui é para representar o povo de São Paulo”, afirmou.
O broche de deputado é oferecido a todos os 513 parlamentares quando empossados e assegura livre acesso por todas as dependências da Câmara.
Só é garantido o acesso a espaços como o plenário da Casa com a apresentação de um crachá específico da Câmara ou o broche de congressista.
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Ainda segundo Marçal, o broche não conferiu a ele vantagem nenhuma, já que ele entrou como cidadão, se identificando anteriormente na portaria, e, quando ele entrou no plenário, assim o conseguiu com a ajuda do deputado Otoni de Paula (MDB-RJ).
“Eu usei meu documento normalmente para entrar. Quando entrei no plenário também, foi o deputado Otoni também que me colocou”, diz.
Ele ainda afirma que está em busca do broche de prefeito de São Paulo.
Como mostrou o Estadão, Marçal foi a Brasília para se reunir com lideranças.
Ele diz ter se encontrado com o ex-presidente Jair Bolsonaro e mostrou a medalha “imbrochável”, “incomível” e “imorrível” recebida de Bolsonaro. Segundo ele, o ex-mandatário “não irá apoiar” Ricardo Nunes (MDB) à reeleição ao comando da capital paulista.
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Estadão Conteúdo