Nesta quarta-feira, 22 de maio, a Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) publicou o boletim epidemiológico semanal sobre arboviroses.

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No informativo, foi revelado que, até o momento, o estado registrou 25.453 casos prováveis de dengue. Deste total, foram confirmados 3.809 casos, sendo 76 deles considerados graves.

Estes dados são das semanas epidemiológicas de 1 a 20, referentes ao período de 31 de dezembro de 2023 a 18 de maio deste ano.

Aumento significativo de casos prováveis de dengue

O boletim também registra 25.453 casos prováveis de dengue (casos em investigação e confirmados), representando um aumento de 537,8% em relação ao mesmo período de 2023. Quatro pessoas morreram com o diagnóstico confirmado de dengue no estado.

O monitoramento epidemiológico confirmou a investigação de 28 óbitos. A investigação é inicialmente conduzida pela equipe de Vigilância Epidemiológica do município de residência do falecido, seguida por uma análise detalhada de um comitê técnico de discussão de óbito composto por diversos profissionais.

Segundo os dados da SES-PE, 59 municípios pernambucanos apresentam baixa incidência de casos de dengue, 69 localidades têm incidência média e 56 municípios estão com alta incidência.

O boletim também divulgou 3.946 casos prováveis de chikungunya, com uma incidência de 43,6 casos por 100 mil habitantes, e 456 casos confirmados até o momento.

Já o Zika Vírus, que não circulava há alguns anos, contabiliza, por outro lado, atualmente 355 casos prováveis, embora sem nenhuma confirmação até agora.

Eduardo Bezerra, diretor geral de Vigilância Ambiental da SES-PE, destacou que é possível identificar uma queda na incidência de dengue, apesar do aumento significativo de casos prováveis.

“A tendência à queda na entrada de casos prováveis vêm caindo por duas vias: uma na redução direta de casos novos e a outra pelo descarte de casos suspeitos não confirmados. É um comportamento esperado e já previsto devido ao comportamento desses grupos de doenças. O fato mais importante dessa temporada foi o estado não ter entrado em alta incidência”, explica Eduardo.